Nível de água sobe nos sete reservatórios da Grande SP
Nos primeiros 15 dias de fevereiro, o volume de chuva acumulado nas represas do Sistema Cantareira, de 163,5 milímetros (mm) já se aproxima da média histórica para o mês, que é 199,1 mm
O nível dos sete reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo aumentou neste domingo (15), mostra levantamento diário da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Embora o percentual de reserva de água continue em nível crítico, o Sistema Cantareira registra altas desde o dia 5 deste mês, quando estava com apenas 5% da capacidade, e hoje está com 7,3%.
Nos primeiros 15 dias de fevereiro, o volume de chuva acumulado nas represas do Sistema Cantareira, de 163,5 milímetros (mm) já se aproxima da média histórica para o mês, que é 199,1 mm. Apenas no dia 9 (segunda-feira) não foi registrada chuva no sistema. No dia 10 (terça-feira) foi o que teve mais precipitação, com 35,5 mm.
O Alto Tietê, reservatório que também se encontra em nível crítico, subiu de 13,7% para 14,1%. O acumulado de chuva chegou a 173,2 mm. A média para o período é 192 mm. Já o Guarapiranga, depois de ter caído 0,2 ponto percentual de sexta-feira para sábado, voltou a apresentar alta e está com 55,2% da capacidade.
O nível do Alto Cotia passou de 34,2% para 34,4%. No Rio Grande, reservatório com maior percentual de armazenamento (80,7%), a alta foi de 0,5 ponto percentual. O Rio Claro chegou hoje a 32,1% da capacidade.
Na última sexta-feira (13), o governador Geraldo Alckmin anunciou que o estado terá um plano de contingência para enfrentar a crise hídrica que afeta a região metropolitana da capital. O plano vai prever, por exemplo, como deve ser feito o abastecimento de instituições que não podem prescindir do fornecimento de água, como escolas, hospitais e penitenciárias.