Nível do Cantareira fica estável pelo quinto dia
Em março choveu, até o momento, 6,1 mm no Cantareira, e a média histórica prevista para o mês é de 178 mm
O nível do sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, recebeu mais 2,4 milímetros (mm) de chuva. O volume ainda é insuficiente para elevar a quantidade de água armazenada. Desde o último dia 2, esse sistema opera em 11,7% de sua capacidade total, segundo a medição diária feira pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O acumulado de chuva neste mês de março no Cantareira está em 6,1 mm e a média histórica prevista para o mês é 178 mm. Já para repor o volume da primeira cota da reserva técnica, que começou a ser utilizada em maio do ano passado, a capacidade deveria subir de 11,7% para 29,2%.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), as áreas de instabilidade no Sudeste devem provocar precipitações isoladas. As chuvas poderão ser de forte intensidade no sábado (7) sobre o sul de Minas Gerais, onde se localizam nascentes importantes que alimentam o Cantareira.
Dos seis mananciais administrados pela Sabesp, três apresentaram queda no volume de água represada. No sistema Alto Tietê, o nível passou de 18,9% para 18,7%. No Guarapiranga, de 63% para 62,9% e no Rio Grande, de 85,4% para 85,2%. Já nos dois restantes foram registradas elevações: o nível do Alto Cotia passou de 40,7% para 40,9% e o Rio Claro, de 38,5% para 38,6%.