A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o índice do Sistema Cantareira subiu para 26,7% nesta sexta-feira, após o acréscimo de água retirada do chamado volume morto, que começou a ser bombeado ontem. Antes do bombeamento, o sistema registrava o pior índice da história, com 8,2% de sua capacidade.
Com a operação dos equipamentos na represa Jaguari/Jacareí, em Joanópolis (SP), 182,5 bilhões de litros de água que estão abaixo do ponto de captação são bombeados para a estação de tratamento Guaraú, para atender à demanda da população da Região Metropolitana de São Paulo.
Na estação, a água recebe tratamento e começa a ser distribuída para a população. O governo garante que a água do volume morto é potável e não possui nenhuma propriedade diferente da água já utilizada do reservatório.
As obras de instalação das bombas foram iniciadas em 17 de março. Para a captação foram construídos dois canais, que somam 3,5 quilômetros de extensão. Foram dois meses de obras e um investimento de R$ 80 milhões.
Para tentar conter crise da água em São Paulo, Sabesp inicia retirada da água do chamado volume morto
Foto: Alan Morici / Terra
Os equipamentos de bombeamento foram instalados na represa Jaguari/Jacareí
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Como as águas estão abaixo do ponto de captação, serão bombeadas para a estação de tratamento Guaraú
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Segundo o governo, a água retirada do volume morto atenderá a demanda da região metropolitana
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O Sistema Cantareira é formado por diversos reservatórios na região de Joanópolis, na grande São Paulo
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O volume do sistema caiu de 27,7% em janeiro para menos de 10% em maio
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Máquinas trabalham nas obras que implantaram as bombas de drenagem
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O governo de São Paulo chama o volume morto de "reserva técnica"
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O sistema vem atingindo, repetidamente, os piores índices de sua história
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Ponte sobre o rio Jacareí, um dos que fazem parte do Sistema Cantareira
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Funcionário da Sabesp na área do reservatório que receberá as águas do volume morto
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Área do Rio Jacareí, um dos que abastecem o Sistema Cantareira
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Para tentar conter crise da água em São Paulo, Sabesp inicia retirada da água do chamado volume morto
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Para evitar um colapso no abastecimento de água para cerca de 9 milhões de pessoas, a Sabesp propôs a cobrança de multa de 30% aos consumidores que excederem o gasto médio de água
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Além disso, o governo paulista lançou um bônus dado aos clientes que conseguem reduzir o consumo em 30%. Essa ação permitiu uma queda de 76% no consumo em março, e 81% em abril.