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Nível do Sistema Cantareira volta a cair; SP reduz captação

10 mar 2014 - 15h17
(atualizado às 16h53)
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Depois de ter subido 0,3 ponto percentual nos dois últimos dias, o nível do Sistema Cantareira voltou a cair nesta segunda-feira, passando de 16,1% da capacidade de operação para 16%. A partir de hoje, o bombeamento desse maior centro de captação, armazenamento e tratamento de água da região metropolitana de São Paulo terá um corte passando de 31 mil metros cúbicos por segundo para 27,9 mil litros por segundo.

<p>Cantareira &eacute; o maior&nbsp;centro de capta&ccedil;&atilde;o, armazenamento e tratamento de &aacute;gua da regi&atilde;o metropolitana de S&atilde;o Paulo</p>
Cantareira é o maior centro de captação, armazenamento e tratamento de água da região metropolitana de São Paulo
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

Essa medida segue a determinação da Agência Nacional de Águas e do Departamento de Águas e Energia Elétrica, mas não significa que haverá racionamento, segundo garantiu, na última quinta-feira, o governador do Estado, Geraldo Alckmin.

Ele afirmou que para suprir o volume que deixa de ser retirado do Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) se utilizará da água de outros dois reservatórios de abastecimento: o Alto Tietê e o Guarapiranga, responsáveis pelo atendimento de mais de 1,6 milhão de pessoas.

A situação crítica, a pior já registrada em 39 anos de operação do Sistema Cantareira, foi causada pela forte estiagem que atingiu a Região Sudeste neste verão. As chuvas voltaram nesse mês de março acumulando 92,8 milímetros, porém, esse volume ainda está abaixo da média histórica para o mês que é 184,1 milímetros.

Segundo o Instituto Nacional de Metereologia a presença de ventos úmidos deverão favorecer a ocorrência de chuvas nesses próximos dias em boa parte da região sudeste e central do país. Para minimizar o impacto no fornecimento de água, o governo adotou a campanha de estímulo à redução de consumo com a oferta de um desconto de 20% na tarifa de quem conseguir economizar 30% no gasto mensal da água. Além disso, foi contratado o serviço de semeadura de nuvens para provocar chuvas na região das represas que alimentam o Sistema Cantareira e dentro de 60 dias deve entrar em operação o bombeamento da água que fica em pontos mais profundos, área considerada como a de reserva estratégica.

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Segundo a Sabesp, estão sendo fabricadas 17 bombas que envolve um investimento de R$ 80 milhões. Nessa semana devem começar as obras de estruturação para montar esses equipamentos.

Agência Brasil Agência Brasil
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