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Nove dos dez militares que fuzilaram músico seguirão presos

Decisão da Justiça Militar foi dada após audiência de custódia com os suspeitos

10 abr 2019 - 15h46
(atualizado às 16h01)
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Nove dos dez militares presos em flagrante na ação que resultou na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos tiveram suas prisões convertidas para preventiva na tarde desta quarta-feira, 10. Eles passaram por audiência de custódia junto à Justiça Militar, que considerou que o grupo descumpriu "regras de engajamento" (abordagem). Segundo o Ministério Público Militar, "em tese" eles deverão responder por homicídio doloso e tentativa de homicídio.

Tiveram as prisões em flagrante convertidas para preventiva o segundo tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo, o terceiro sargento Fabio Henrique Souza Braz da Silva, e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Santanna Claudino, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Leonardo Oliveira de Souza, Gabriel da Silva de Barros Lins e Vitor Borges de Oliveira. O soldado Leonardo Delfino Costa, que alegou não ter atirado, foi solto.

Integrante do Exército caminha próximo a carro em que homem foi morto durante operação militar no Rio de Janeiro
07/04/2019
REUTERS/Fabio Texeira
Integrante do Exército caminha próximo a carro em que homem foi morto durante operação militar no Rio de Janeiro 07/04/2019 REUTERS/Fabio Texeira
Foto: Reuters

Os dez foram presos administrativamente por descumprirem regras e procedimentos na abordagem que vitimou Evaldo. A audiência de custodia desta quarta teve por finalidade analisar apenas a legalidade dessa prisão - o inquérito que irá apontar os culpados pela morte corre em paralelo. Apesar disso, o procurador de Justiça Militar Luciano Gorrilhas afirmou que, em tese, eles responderão por homicídio doloso e tentativa de homicídio.

Também investigados, o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e o soldado Wilian Patrick Pinto Nascimento não foram detidos. Eles apenas dirigiam oa veículos dos militarss.

A audiência desta quarta foi presidida pela juíza federal substituta da Justiça Militar da União (JMU) Mariana Queiroz Aquino Campos, da 1a Auditoria do Rio de Janeiro.

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