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Nunca houve projeto para afrouxar fiscalização, diz ministro do Meio Ambiente

Ricardo Salles também afirmou que é preciso mudar a legislação para evitar que novas tragédias como as de Brumadinho e Mariana aconteçam

26 jan 2019 - 16h49
(atualizado às 20h22)
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Falando em entrevista coletiva neste sábado após reunião com o presidente da República Jair Bolsonaro e o governador de Minas Gerais Romeu Zema para discutir o rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG), o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, garantiu que o governo não pretende afrouxar a fiscalização ambiental.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fala em entrevista coletiva após rompimento de barragem em Brumadinho (MG)
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fala em entrevista coletiva após rompimento de barragem em Brumadinho (MG)
Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República / Estadão

"Nunca houve nenhum projeto de afrouxamento de fiscalização. Ao contrário, o que demonstramos hoje é que a fiscalização do Ibama é rigorosa e rápida. O que nós precisamos é de foco e dedicação", explicou Salles.

Condenado por improbidade administrativa pela Justiça de São Paulo por ter favorecido mineradoras quando foi secretário estadual de SP, Salles preferiu não se explicar sobre o assunto: "Não tem nada ver uma coisa com a outra", rebateu ele.

Além disso, ele afirmou que a legislação deve mudar para evitar que novas tragédias como as de Brumadinho e Mariana voltem a acontecer. "Não só é possível como é necessário. O que é preciso na legislação ambiental é tirar questões simples e aprofundar nas questões técnicas de maior risco", completou.

Também presente na reunião com Bolsonaro e Zema, o ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, disse que as respostas sobre a tragédia virão no tempo certo e que já estão sendo apuradas.

"No que diz respeito às licenças, os órgãos regulatórios, que tem a responsabilidade legal de avaliar e apurar a causa do acidente e, porventura, aquilo que terá que ser alterado na legislação, estão trabalhando e no seu tempo vão trazer respostas", afirmou Bento.

Já o ministro do Desenvolvimento Gustavo Canuto, que também participou da reunião, demonstrou preocupação com as consequências que ainda vão se desdobrar, como a lama que pode seguir o Rio Paraopeba até outras barragens.

"Estamos fazendo um posto de operação de todas agências federais, justamente para avaliar a questão do fluxo dessa onda de lama, se vai chegar até Retiro Baixo, que fica a 300 km do local, se de lá chega em Três Marias, que fica a 20 km de Retiro Baixo", alertou.

O Presidente Jair Bolsonaro não participou da coletiva e deixou o Aeroporto de Confins sem conversar com a imprensa.

Estadão
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