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O que se sabe sobre casal que dopava macacos para venda ilegal?

Dupla foi presa em flagrante nesta segnda-feira (9) no Jardim Botânico; polícia encontrou clonazepan nos pertences

10 set 2024 - 13h41
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Nesta segunda-feira (9), um casal foi preso em flagrante sob suspeita de dopar macacos no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro.

Casal é preso em flagrante por dopar macacos no Rio de Janeiro
Casal é preso em flagrante por dopar macacos no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Os detidos carregavam comprimidos de Clonazepan, que seriam misturados em bananas entregues aos animais. A suspeita da polícia é que os animais eram apreendidos depois de medicados para serem vendidos ilegalmente.

A operação ocorreu com a ajuda de funcionários do parque. Um colaborador desconfiou da situação depois que encontrou um macaco com o comportamento alterado, no dia 1º de setembro. A equipe do Setor de Preservação da Fauna concluiu que o bicho havia sido dopado.

Enquanto investigava imagens no sistema de câmeras do Jardim Botânico, a equipe viu um casal em atividade suspeita.

Na tarde de ontem, esse mesmo casal voltou ao local. Os funcionários chamaram a polícia, e os agentes constataram que eles carregavam bananas e remédios consigo.

De acordo com a Polícia Civil, a dupla irá responder por crimes contra o meio ambiente. A investigação será continuada para mapear o possível esquema de vendas dos animais.

Por que não alimentar macacos em parques?

Em entrevista à CNN, a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Bio Diversidade - ICMBio e veterinária chefe do Parque Nacional da Tijuca, Viviane Lasmar, recomenda que visitantes não ofereçam alimentos a animais silvestres - incluindo macacos.

"A mania de dar algo de comer pode desenvolver um elo de confiança entre humanos e animais, o que coloca os bichos em vulnerabilidade. Por estarem mais sociáveis, eles ficam também mais suscetíveis à caça e ao envenenamento", alerta.

O mais seguro, portanto, seria não dar comida aos animais. Isso porque eles conseguem desempenhar suas funções biológicas de dispersores de sementes e predadores de pequenos animais quando precisam se alimentar sozinhos.

O ICMBio já chegou a registrar a morte de macacos pregos que contraíram herpes. Funcionários do Parque Nacional da Tijuca encontraram os animais cambaleando, e veterinários concluiram que o seu falecimento não foi natural.

Perfil Brasil
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