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O que se sabe sobre o caso da engenheira morta dentro de casa em Moema

Investigação aponta para o envolvimento de quatro suspeitos na morte de Eliane Toniolo

18 set 2024 - 19h08
(atualizado às 19h52)
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A engenheira civil Eliane Toniolo, de 63 anos, foi baleada e encontrada morta na madrugada desta quarta-feira, 18, dentro de casa na Alameda dos Jurupis, em Moema, zona sul de São Paulo.

De acordo com o delegado Eduardo Luis Ferreira, do 27° DP, a investigação aponta para o envolvimento de quatro suspeitos no caso. Ações dos criminosos indicam que o roubo foi planejado ou que os suspeitos tinham informações sobre a casa, como o fato de duas mulheres estarem sozinhas, de os proprietários terem acabado de vender o imóvel e estarem de mudança.

"Invadir uma casa de madrugada é uma logística complexa até para o ladrão", diz o delegado. "A gente supõe que os criminosos tinham conhecimento prévio sobre a situação. Um mínimo de estudo, algum levantamento prévio, presume-se que eles tinham. Tudo aponta que alguma informação privilegiada eles tinham." Por ora, não há notícias de que algo tenha sido levado da casa.

Policiais militares foram até o local por volta das 4h30 da manhã para atender a ocorrência, quando localizaram a vítima já sem vida. Os agentes encontraram o portão da garagem estourado, segundo o boletim de ocorrência. A porta de entrada da casa também foi arrombada.

Conforme o delegado Ferreira, os suspeitos agiram em dois carros (uma Fiorino branca clonada e um Uno "escuro"). Os dois veículos foram flagrados pelas câmeras de monitoramento do bairro.

"Hoje estamos trabalhando com várias situações hipotéticas. A mais provável é que tenha sido um latrocínio, mas nenhuma está descartada", afirmou o delegado.

Segundo a investigação, a filha da vítima, de 28 anos, foi localizada no imóvel, trancada dentro de um cômodo. A filha disse aos policiais que elas ouviram um barulho durante a madrugada. A mãe pegou uma arma da família, guardada em um cofre, para se defender. Ao se deparar com os assaltantes, ela foi atingida por um deles.

"Ainda não foi identificado nenhum suspeito. Até o momento só foram ouvidos os policiais militares, dono de um veículo que pode ter sido utilizado pelos criminosos, mas essa possibilidade já foi descartada", disse o delegado Flávio Lousano, titular da 2ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).

Eduardo Luis Ferreira nega a existência de uma quadrilha especializada para esse tipo de crime na região. Ele afirma que o latrocínio cometido nesta quarta-feira foi "pontual" e que não há uma atividade criminosa sistêmica no bairro ou a presença de um grupo organizado que atua com o propósito de invadir casas para cometer assaltos.

Estadão
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