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O que se sabe sobre o caso de delegado morto durante assalto em São Paulo

Caso foi registrado como latrocínio no 91º Distrito Policial (Ceasa) e é investigado pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic)

22 set 2024 - 07h59
(atualizado às 08h21)
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O delegado Mauro Guimarães Soares morava na Vila Romana, onde foi morto neste sábado, 21
O delegado Mauro Guimarães Soares morava na Vila Romana, onde foi morto neste sábado, 21
Foto: Polícia Civil/Divulgação / Estadão

O delegado Mauro Guimarães Soares, de 59 anos, morreu na manhã de sábado, 21, vítima de um latrocínio na Vila Romana, no distrito Lapa, na zona oeste de São Paulo. Ele estava caminhando pela Rua Caio Graco com a esposa, também policial, quando foi abordado por dois homens, que anunciaram o assalto. Depois de uma troca de tiros, Soares acabou sendo baleado no peito e não resistiu.

O que aconteceu?

Mauro Guimarães e a mulher, Ana Paula Batista Ramalho Soares, que também é policial, foram abordados por um assaltante na Rua Caio Graco, no final da manhã. Ao anunciar o roubo, o delegado reagiu e houve trocas de tiro. Câmeras de monitoramento da rua registraram a cena.

As imagens mostram um homem parando uma motocicleta atrás de uma van. Quando o casal se aproxima, o motociclista vai em direção à calçada e aparenta anunciar o assalto. Na sequência, há disparos. O delegado e o suspeito ficam no chão.

Em 2021, assumiu como delegado seccional de Sorocaba, interior de São Paulo, e esteve no comando de 18 cidades da região. Seu irmão, o delegado Maurício Guimarães Soares, foi diretor do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Os dois são filhos do delegado Acrisio Soares, da cúpula da Polícia Civil nos anos 1980. Sua mulher, Ana Paula, que presenciou o disparo contra o marido, é subdelegada geral.

Quem matou o delegado?

Um dos suspeitos foi identificado pela Polícia Civil. Ele tem 24 anos e se chama Enzo Wagner Lima Campos. Natural de São Paulo, ele já foi condenado por organização criminosa e acusado de roubo, violência doméstica e receptação.

Em 28 de agosto de 2020, Enzo foi sentenciado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado. Cumpria pena quando a Justiça decidiu conceder-lhe a prisão albergue-domiciliar. Ele tinha a obrigação de se recolher à noite em casa e não podia deixar a cidade sem avisar a Justiça.

O comparsa de Enzo não teve a identidade revelada. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, ele segue foragido e diligências policiais com apoio da Rota estão sendo realizadas para localizá-lo.

Alguém foi preso?

Apenas Enzo foi detido. Ele também foi baleado e levado para um hospital. Informações preliminares indicam que ele está internado no Hospital Universitário da USP. O estado de saúde dele não foi relevado. O outro envolvido conseguiu fugir.

Quem está investigando o caso?

As investigações estão sendo realizadas pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic). O caso foi registrado como latrocínio no 91º Distrito Policial (Ceasa) e é investigado pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic).

O que ainda precisa ser esclarecido?

Ainda é necessário descobrir o paradeiro do segundo suspeito de participar no crime e, também, se havia outras pessoas envolvidas no caso.

Estadão
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