Operação da Polícia Civil tem troca de tiros e deixa quatro suspeito mortos no RJ; funcionária da Fiocruz é ferida com estilhaços
Ação aconteceu no bairro Manguinhos e passou pelo campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sem autorização da instituição
Uma operação da Polícia Civil no bairro Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou quatro suspeitos mortos nesta quarta-feira, 8. A ação, que contou com troca de tiros, terminou dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e deixou uma funcionária ferida.
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Segundo nota da Fiocruz, agentes da polícia entraram descaracterizados e sem autorização no campus da fundação para “o que seria uma incursão na comunidade de Varginha”.
“Um projétil atingiu o vidro da sala de Automação, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), fábrica de vacinas da Fiocruz, e uma trabalhadora recebeu atendimento médico por conta dos estilhaços”, complementou a fundação.
Além disso, a Fiocruz diz que um supervisor da empresa, que presta serviços para a vigilância e segurança patrimonial, foi levado pelos policiais “de forma arbitrária e algemado” para a delegacia.
Segundo a fundação, o homem fazia o seu trabalho de desocupação e interdição da área como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e frequentadores do campus no momento da incursão policial. A fundação diz que ele foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga.
Segundo informações do jornal RJ1, da Rede Globo, a ação da Polícia Civil fez parte de uma operação contra o roubo de carros e cargas. Além dos quatro suspeitos mortos no confronto, armas e drogas foram apreendidas.
O Terra tentou contato com a Polícia Civil em busca de mais detalhes sobre o caso e de uma nota de posicionamento da autoridade policial, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.