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Operação policial mira facção em resposta a chacina com cinco vítimas no Litoral Norte

Polícia Civil realiza ofensiva para prender suspeitos de execução em série ocorrida em Cidreira.

30 abr 2024 - 12h12
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Na tarde do dia 10 de abril, criminosos armados atacaram duas reciclagens consecutivamente na Rua 22, bairro Parque dos Pinos, em Cidreira, litoral gaúcho. O incidente resultou em cinco mortes e dois feridos, deixando um rastro de terror na região. Uma das reciclagens foi incendiada pelos criminosos, que supostamente partiram da Região Metropolitana para cometer o crime.

Foto: Polícia Civil / Divulgação / Porto Alegre 24 horas

A Polícia Civil, em resposta à chacina, iniciou na manhã desta terça-feira (30) a Operação Poseidon, visando os suspeitos dos ataques em série e pertencentes a uma facção que estaria ligada às execuções. A ação ocorre na Grande Porto Alegre e no Litoral Norte.

Quatro prisões preventivas estão sendo cumpridas, dois mandados em Porto Alegre e dois em Balneário Pinhal, aproximadamente oito quilômetros de Cidreira. Além disso, 16 mandados de busca e apreensão estão em execução, a maioria na Capital, onde nove locais estão sendo alvo das ações policiais. Há também três mandados em Gravataí e um em Viamão. No Litoral, dois mandados de busca em Balneário Pinhal e um em Balneário Quintão.

O delegado responsável pela investigação, Antônio Carlos Ractz Júnior, revelou que pelo menos cinco pessoas estiveram envolvidas no crime, deslocando-se da Região Metropolitana até Pinhal. O objetivo principal da ação era atacar pontos rivais, demonstrando a disputa entre facções pelo controle do tráfico de drogas na região.

A motivação para o crime foi a disputa entre facções, segundo as investigações. A área onde ocorreram as mortes em Cidreira é supostamente controlada por uma facção com origem no bairro Bom Jesus, na zona leste de Porto Alegre, que rivaliza com outras facções. O ataque teria sido organizado por uma coalizão de grupos criminosos que se opõem a essa facção.

O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mario Souza, afirmou que a investigação prosseguirá tanto na Capital quanto na Região Metropolitana, devido ao forte envolvimento dessas áreas no crime.

O ataque foi um episódio excepcional no Estado, sendo o único homicídio múltiplo do ano. Ainda aguarda-se a confirmação através de laudos de necropsia se todas as vítimas foram mortas a tiros antes do incêndio criminoso na reciclagem.

Os locais atacados ficam na Rua 22, bairro Parque dos Pinos. No primeiro, foram encontrados os corpos de três vítimas, e em um ponto próximo, outros dois homens foram assassinados a tiros. O roubo de um Fiat Uno também foi registrado durante o ataque, sendo o veículo localizado na tarde do dia seguinte à ação criminosa.

Porto Alegre 24 horas
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