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Operação prende 32 suspeitos de agressão contra mulheres no RJ

Em 2019, Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher do Estado do Rio de Janeiro indiciaram 16.703 autores de violência doméstica e familiar

13 ago 2020 - 10h42
(atualizado às 11h07)
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Pelo menos 32 pessoas foram presas até o meio da manhã desta quinta-feira, 13, em operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que busca capturar foragidos da Justiça por crimes de violência contra a mulher. A ação é coordenada pelo Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM) e tem apoio das delegacias da Capital, da Baixada Fluminense e do Interior.

Policiais prendem suspeitos de planejar uma invasão ao Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), nesta terça-feira (22). A invasão ocorreria durante a partida entre Flamengo e Grêmio, pela Copa Libertadores da América 2019, que acontece nesta quarta-feira (23). Agentes da Polícia Civil, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), cumprem cerca de 20 mandados de prisão temporária, expedidos pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim)
Policiais prendem suspeitos de planejar uma invasão ao Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), nesta terça-feira (22). A invasão ocorreria durante a partida entre Flamengo e Grêmio, pela Copa Libertadores da América 2019, que acontece nesta quarta-feira (23). Agentes da Polícia Civil, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), cumprem cerca de 20 mandados de prisão temporária, expedidos pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim)
Foto: jose lucena / Futura Press

Os mandados de prisão foram expedidos após inquéritos policiais realizados por todas as delegacias do Estado. "Somente em 2019, as Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher indiciaram 16.703 autores de violência doméstica e familiar, além de solicitar 20.930 medidas protetivas de urgência. O resultado deste trabalho são os inúmeros mandados de prisão a serem cumpridos hoje", afirmou a delegada Sandra Ornellas, diretora do DGPAM.

Batizada de Athena, a operação faz alusão aos 14 anos da Lei Maria da Penha. Segundo a Polícia Civil, a ação desta quinta não inclui agressores foragidos que estejam em favelas. O motivo, de acordo com a corporação, é a restrição imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe a realização de operações policiais em comunidades do Rio durante a pandemia.

Estadão
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