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Operação prende policiais que faziam escolta de delator do PCC e PM apontado como um dos assassinos

Suspeito de atirar em Antônio Vinicius Lopes Gritzbach já foi preso e está sob a custódia de policias da Corregedoria; mais 14 agentes foram presos por fazerem parte da segurança pessoal do empresário

16 jan 2025 - 10h20
(atualizado às 12h24)
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A Corregedoria da Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira, 16, o PM suspeito de ser um dos assassinos do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro. A operação também prendeu mais 14 policiais que faziam parte da escolta do delator, apontada como ilegal pela Secretaria da Segurança Pública. Nem todos esses agentes , porém, estavam no dia do assassinato.

Em entrevista à TV Globo, o secretário da Segurança, Guilherme Derrite, afirmou que os policiais já eram investigados pela Corregedoria da PM em processo instaurado em abril de 2024, que apura o envolvimento de agentes das forças de segurança com o PCC.

Ainda segundo ele, o autor dos disparos já foi preso e está sob a custódia de policias da Corregedoria. A identidade dele não foi revelada, desta forma, a defesa não foi localizada. Também não há informações sobre os nomes dos outros envolvidos. A polícia disse ainda investigar quem seria o outro atirador e também o mandante do crime.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado.
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado.
Foto: Italo Lo Re /Estadão / Estadão

A investigação chegou ao PM apontado como atirador por meio de um trabalho de reconhecimento facial com base nas imagens do dia do ataque.

"Conseguimos identificar, qualificar e foi só o tempo de solicitar à Justiça a prisão daqueles que realizavam essa escolta, que era uma escolta ilegal, é um serviço para um criminoso, isso jamais pode ser admitido. É um serviço para um indivíduo que era réu em duplo homicídio e tinha participações com o crime organizado."

A investigação desta quinta-feira resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo. Segundo apurado pelo Estadão, 14 já foram presos.

Por meio das redes sociais, ao falar da operação, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse ainda que desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei.

"Começamos o dia com passo importante para solucionar de vez a execução de Vinícius Gritzbach. A operação Prodotes, deflagrada pela corregedoria da PM, com 15 mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, já prendeu 14 criminosos. Entre eles, um dos atiradores deste crime, que é também policial militar", afirmou ele.

Estadão
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