Operação prende seguranças de Pipito, número dois da milícia do Rio
Mandados de prisão decorreram das investigações oriunda da Operação Dinastia, que teve como alvo membros da maior milícia do estado
Agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Militar, vinculados à Corregedoria da corporação, prenderam nesta sexta-feira, 27, dois homens que estavam encarregados da segurança de Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito.
Pipito é apontado como o novo segundo homem na hierarquia da milícia liderada por Luis Antônio da Silva Braga, também conhecido como Zinho.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF, com o apoio do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE/RJ). Também participaram policiais da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PMERJ, que é especializada na investigação de milícias.
Os mandados de prisão decorreram das investigações realizadas durante a Operação Dinastia, que teve como alvo membros da maior milícia do Rio. No total, 23 mandados de prisão temporária foram emitidos, incluindo mandados para Zinho e Pipito, que atualmente estão foragidos.
Na casa de Pipito, localizada em Antares, Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, as autoridades apreenderam: 101 munições do calibre 5.56, seis carregadores de pistola, quatro carregadores de fuzil também do calibre 5.56, uma quantia de R$ 22 mil em espécie, nove cordões dourados, duas pulseiras douradas, um relógio de luxo, um par de algemas, dois celulares, dois cadernos de contabilidade e uma bandoleira de fuzil.