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Pai afirma que filho morreu após sofrer agressão em escola; polícia investiga

Polícia Civil informou que foi solicitado exame necroscópico e investiga os fatos para esclarecer o caso em Praia Grande (SP)

18 abr 2024 - 12h06
(atualizado às 12h14)
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Escola Estadual Professor Julio Pardo Couto
Escola Estadual Professor Julio Pardo Couto
Foto: Reprodução/Google Maps

Um adolescente, de 13 anos, morreu na tarde desta terça-feira, 16, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O pai de Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazara afirmou ao jornal regional A Tribuna que o menino sofria bullying e que acredita que a morte ocorreu devido a uma agressão na Escola Estadual Professor Julio Pardo Couto. A Polícia Civil confirmou ao Terra que investiga o caso. 

Julisses Fleming, pai  de Carlos, relatou ao jornal que o filho estava no 6º ano e vinha sendo vítima de agressões e perseguição por outros alunos da escola. De acordo com ele, apesar de ter entrado em contato com a instituição de ensino para relatar os episódios de bullying, nada foi feito.

O familiar afirma que em um dos episódios, o filho estava no intervalo de aula quando alunos mais velhos roubaram um pirulito dele, momento em que ocorreu uma discussão. Segundo Julisses, os estudantes arrastaram Carlos para o banheiro e o agrediram.

"A diretora não fez nada. Pedi para fazer uma reunião e ela se negou. Ficou por isso mesmo. Mas dia 9 [de abril], pularam dois outros alunos nas costas do meu filho. O primeiro pulou, o outro viu e achou graça. Então esse [outro aluno] pulou também. Meu filho chegou em casa com dores, febre e falta de ar”, disse o pai.

Ainda de acordo com Julisses, foram diversas idas a Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pronto-socorros. O pai relembra que foram prescritas medicações e encaminhamentos, porém, o filho não apresentava melhora. Depois, Carlos foi encaminhado para o Hospital Santa Casa de Santos.

O pai afirma que alguns médicos suspeitaram de uma infecção pulmonar em seu filho, levando à necessidade de intubação. Transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Carlos sofreu três paradas cardíacas e veio a falecer na tarde de terça. 

“Estou destruído. Tiraram um pedaço de mim. Desestruturou minha família toda. Só eu sei o que estou passando. Minha esposa e filha também estão sem chão”, lamentou ele em entrevista ao jornal A Tribuna. 

Ao Terra, a Polícia Civil informou que foi solicitado exame necroscópico. A equipe do 1º DP de Praia Grande investiga os fatos para esclarecer o caso, registrado como morte suspeita.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) afirmou lamentar profundamente o falecimento do estudante. "A Diretoria de Ensino de São Vicente instaurou uma apuração preliminar interna do caso e colabora com as autoridades nas investigações", acrescentou a pasta.

Fonte: Redação Terra
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