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Pai de advogada morta no PR será assistente de acusação

Ministério Público Estadual sustenta que ela foi jogada pela janela do apartamento em que vivia pelo marido, que está preso

10 ago 2018 - 18h42
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Câmera flagrou momento em que professor limpa o elevador após levar o corpo para apartamento
Câmera flagrou momento em que professor limpa o elevador após levar o corpo para apartamento
Foto: Divulgação/Ministério Público-PR / Estadão

CURITIBA - O advogado Jorge Waldemir Spitzner, pai da advogada Tatiane Spitzner, morta no dia 22 de julho, após cair do quarto andar do prédio onde morava, em Guarapuava (257 quilômetros de Curitiba), será um dos assistentes de acusação do Ministério Público, que apura a morte. Tatiane morava com o marido, o professor de Biologia Luis Felipe Manvailer, preso e suspeito de tê-la jogado pela janela. A juíza da 2.ª Vara Criminal, Paola Gonçalves Mancini, autorizou, na quinta-feira, 9, a entrada de Spitzner no processo, que já conta com o escritório de René Dotti pelo lado da acusação.

Nesta semana, o professor, que está detido na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), tentou o suicídio, segundo informações da defesa. Porém, foi salvo por agentes. Desde que foi levado para o PIG, transferido da delegacia de São Miguel do Iguaçu, onde foi detido, após capotar o carro em que estava (de propriedade de Tatiane), a defesa tenta sua transferência para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais.

A alegação é a de que Manvailer precisa de cuidados psicológicos, que não recebe em Guarapuava.

Manvailer é acusado de feminicídio, além de furto e tentativa de alterar a cena do crime, ao levar o corpo da advogada para dentro do apartamento depois que ela já estava na calçada, morta.

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Estadão
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