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País terá mais de 50 protestos até domingo; veja lista

25 jun 2013 - 18h16
(atualizado às 18h32)
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Ao menos 53 protestos devem ocorrer entre esta terça-feira e domingo (30), em diversas cidades de vários Estados do País. As manifestações ocorrem por variados motivos; desde a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, em uma campanha nacional, à redução da maioridade penal, agendada para o próximo dia 29, em São Paulo. 

A maioria dos protestos ocorre entre esta terça e quarta-feira. Cada dia tem ao menos 19 protestos agendados. Sexta-feira, com três manifestações já acertadas, é o dia com o menor número de atos. 

Além da campanha em diversas cidades contra a PEC 37, o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), também é alvo de manifestações em municípios como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, entre outras, em outra ação conjunta de manifestantes. 

Veja abaixo a lista de cidades onde estão agendados protestos esta semana

Hoje (25/06)

Piracicaba (SP) - 17h

Ribeirão Preto (SP) - 17h

Rio Claro (SP) - 17h

Santos (SP) - 17h

São Carlos (SP) - 12h

São José dos Campos (SP) - a definir

Sumaré (SP) - 17h

Ouro Branco (MG) - 16h

Blumenau (SC) - 18h

Florianópolis (SC) - 16h

Ilha do Governador (RJ) - 17h

Niterói (RJ) - 17h 

Teixeira de Freitas (BA) - 15h

Aracaju - 16h

Goiânia (GO) - 8h30

Campo Grande (MS) - 9h

Jundiaí (SP) - 18h

Caxias do Sul (RS) -18h30

Santa Rosa (RS) - 18h

Quarta- feira (26/06)

Brasília - 14h

Vitória -18h

Belém - 17h

Recife - 14h

Manaus - 16h

Teresina - 16h

Maceió - 8h

Rio Branco -17h

Cuiabá - 17h30

Araraquara (SP) - 17h

Ouro Preto (MG) - 17h

Passos (MG) - 17h

Pelotas (RS) - 17h

Porto Alegre - 12h

Florianópolis - 12h

Sorocaba (SP) - 12h

São Paulo - 17h

Rio de Janeiro - -17h30

Curitiba - 18h

Quinta-feira (27/06)

Salvador - 14h

Fortaleza - 12h

Porto Alegre - 18h

Sexta-feira (28/06)

Planaltina (DF) - 14h

São Sebastião (DF) - 8h

Sábado (29/06)

Brasília - 14h

São Paulo - a definir

João Pessoa - 15h30

Porto Alegre - 15h

Pelotas (RS) - a definir

Campinas (SP) - a definir

Domingo (30/06)

Brasília - 9h

Campinas (SP) - 9h30

Fortaleza - 9h

Goiânia - 9h

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São PauloRio de JaneiroCuritibaSalvadorFortalezaPorto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/tarifas-de-onibus/iframe.htm" href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/tarifas-de-onibus/iframe.htm">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
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