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Perito sobre congolês: "Agonizou 10 minutos antes de morrer"

Moïse Mugenyi Kabagambe foi espancado até a morte em quiosque no Rio de Janeiro

2 fev 2022 - 09h07
(atualizado às 10h28)
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O congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, que foi espancado até a morte ao cobrar uma dívida de trabalho em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, sofreu traumatismo do tórax e contusão pulmonar, e teria agonizado por 10 minutos antes de morrer, segundo o perito Nelson Massini.

Segundo parentes, Moise Kabagambe morreu depois de ser agredido por cinco homens após cobrar uma dívida de trabalho em quiosque da Barra da Tijuca. 
Segundo parentes, Moise Kabagambe morreu depois de ser agredido por cinco homens após cobrar uma dívida de trabalho em quiosque da Barra da Tijuca.
Foto: Facebook/Reprodução / Estadão

Em entrevista ao jornal Extra!, o profissional fez uma análise do caso com o que foi registrado pela câmera de segurança do quiosque Tropicália: "O laudo e o vídeo demonstram que trata-se de uma vítima fatal de espancamento, com vários hematomas pelo corpo, e com uma repercussão grave das agressões no pulmão, o que causou uma hemorragia. Nesses casos, a aspiração do sangue leva a dificuldade respiratória, como em uma asfixia, e a morte não se dá de maneira imediata. Estima-se em dez minutos o tempo de sofrimento respiratório que o fez agonizar antes de morrer".

Na noite do dia de 24 de janeiro, o congolês de 24 anos foi agradido por quatro homens. Moïse chegou a ter as mãos e os pés amarrados por um fio. Ele foi agredido com um pedaço de pau, além de chutes e socos.

Segundo o jornal O Globo, o laudo de exame de necropsia no IML (Instituto Médico Legal) apontou equimoses no tronco e nos braços, e escoriações pelo corpo. 

Na última terça-feira, a Polícia Civil do Rio prendeu três suspeitos do crime. O delegado Henrique Damasceno, responsável pelas investigações na Delegacia de Homicídios na Barra da Tijuca, não confirmou os nomes dos três homens. Segundo o policial, eles vão ser indiciados por homicídio duplamente qualificado, por impossibilitar a defesa da vítima e por uso de meio cruel.

Famosos e entidades pedem justiça para congolês morto no Rio:
Fonte: Redação Terra
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