Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Petrópolis: governo irá realocar pessoas das áreas de risco

"A prioridade total é para pessoas que estejam em áreas de risco. É duro, mas vamos retirar as pessoas desses locais", disse Cláudio Castro

16 fev 2022 - 19h15
(atualizado às 19h44)
Compartilhar
Exibir comentários

O governador Cláudio Castro (PL), do Rio, esteve nesta quarta-feira, 16, em diversas áreas de Petrópolis que foram atingidas por fortes chuvas. Ele prometeu investimento para tentar tirar moradores de áreas de risco e levá-los para lugares mais seguros, garantindo que as verbas serão do caixa estadual, mesmo que não venha ajuda federal.  

Petrópolis teve o maior volume de chuvas em 24h desde 1932
Petrópolis teve o maior volume de chuvas em 24h desde 1932
Foto: Wilton Junior / Estadão

"O Governo do Estado vai entrar com o que for necessário. Não será por falta de recursos que deixaremos de fazer as obras necessárias. A prioridade total é para pessoas que estejam em áreas de risco. É duro, mas vamos retirar as pessoas desses locais. Teremos uma postura corajosa para fazer o que for necessário, doa a quem doer", disse.  

Castro disse que até o final da tarde desta quarta-feira a Defesa Civil havia contabilizado 80 mortes. "Foi a pior chuva na região desde 1932. Temos 372 pessoas desabrigadas nas 89 áreas atingidas, com 26 deslizamentos. Mais de 180 moradores estão sendo acolhidos nas escolas e com acesso a psicólogo. Muitas pessoas foram resgatadas com vida, o que nos deixa feliz por termos chegado a tempo", explicou, citando 24 pessoas resgatadas.

O governador aproveitou para elogiar o trabalho dos agentes estaduais e bombeiros. "Não podemos deixar de agradecer a esse espírito solidário que presenciamos aqui. Algumas prefeituras mandaram seus agentes e outras pessoas vieram voluntariamente", disse.

Ele afirmou que houve um grande investimento na região Serrana do Rio, na área de contenção de encostas, nos últimos anos, mas que ainda não é o suficiente. "O que a gente tem de entender é que existe uma dívida histórica e também o caráter excepcional dessa chuva, a maior desde 1932. Existe o déficit e que sirva de lição para a gente agir de forma diferente."

Castro também prometeu mais obras, para minimizar o impacto, e disse que o sistema de vigilância ajudou a alertar os moradores da região, caso contrário a tragédia teria sido ainda pior na opinião dele. "A questão das sirenes funcionou muito bem. A Defesa Civil conseguiu salvar muitas vidas com a manutenção dessas sirenes", comentou.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade