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PM mata homem após briga de trânsito no Distrito Federal

Polícia alegou legítima defesa, e foi liberado após prestar depoimento. Caso é investigado

2 jan 2024 - 15h09
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 Cledson de Caldas Souza foi morto a tiros em Ceilândia (DF)
Cledson de Caldas Souza foi morto a tiros em Ceilândia (DF)
Foto: Reprodução/Facebook

Um policial militar atirou e matou um homem de 44 anos após se envolver em uma briga de trânsito, em Ceilândia, no Distrito Federal, na madrugada do último domingo, 31. De acordo com a Polícia Civil, o PM alegou legítima defesa, teve a arma apreendida e foi liberado. O caso é investigado. 

De acordo com o site Metrópoles, a vítima foi identificada como Cledson de Caldas Souza, e o suspeito é o cabo Bruno Correa da Hora Fernandes. Os tiros teriam atingido o rosto e o braço de Cledson. 

O crime ocorreu por volta de 1h, em frente a um estabelecimento comercial no Setor M CNM 1. Ao Terra, a polícia informou que a vítima foi encontrada no local do crime, mas o policial se apresentou na delegacia, já com um advogado. 

O suspeito alegou às autoridades que o caso ocorreu após um confronto no trânsito, e em legítima defesa, por medo de ser atacado, disparou contra ele a vítima. A arma utilizada no crime foi entregue à polícia, bem como seu carro, que deverão ser periciada. Segundo a polícia, como o cabo Fernandes compareceu à delegacia e alegou legítima defesa, ele não foi autuado em flagrante. Ele foi ouvido, e liberado. 

O veículo de Cledson foi guinchado para a delegacia e encaminhado para o Instituto de Criminalística para perícia. Provas foram coletadas do local do crime, incluindo a verificação de uma câmera de segurança do governo do DF que pode ter registrado o momento dos disparos. 

A Polícia Civil segue investigando o caso e coletando depoimentos e provas para esclarecer as circunstâncias do homicídio. O caso segue pelo 15ª DP de Ceilândia.

O Terra não localizou a defesa de Bruno Correa da Hora Fernandes até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações. A reportagem também pediu esclarecimentos da Polícia Militar, mas não teve retorno. 

Fonte: Redação Terra
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