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PM não agiu em invasão a prefeitura para não prejudicar maioria pacífica

Justificativa da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo foi divulgada em nota para a imprensa

18 jun 2013 - 22h17
(atualizado às 22h29)
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<p>Acuados, guardas metropolitanos tentaram evitar entrada de manifestantes na prefeitura de São Paulo e se protegeram dentro do prédio</p>
Acuados, guardas metropolitanos tentaram evitar entrada de manifestantes na prefeitura de São Paulo e se protegeram dentro do prédio
Foto: Gabriela Biló / Futura Press

A polícia não interviu na tentativa de invasão ao prédio da prefeitura de São Paulo, na noite desta terça-feira, para não prejudicar a manifestação pacífica. A justificativa foi divulgada em nota pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo.

<p>Jovem arremessa pedras contra janelas da prefeitura de São Paulo</p>
Jovem arremessa pedras contra janelas da prefeitura de São Paulo
Foto: Ale Vianna / Brazil Photo Press

"A pedido da prefeitura, a PM havia posicionado uma equipe da Força Tática no interior do prédio, mas avaliou que intervir em meio à multidão poderia prejudicar parte da maioria pacífica de manifestantes", diz a nota enviada à imprensa na noite desta terça-feira.

“Os episódios de depredação registrados na manifestação na noite desta terça feira, no centro de São Paulo, são fatos isolados, provocados por uma pequena minoria”, diz a nota. De acordo com a SSP, os responsáveis estão sendo monitorados e serão investigados.

A secretaria determinou que a Polícia Civil abra inquéritos para investigar os episódios. Até as 21h50 desta terça-feira, oito pessoas foram presas saqueando lojas no centro da capital paulista.

O prédio da prefeitura foi fechado após as tentativas de invasão. Um dos guardas municipais que ficou ferido foi atendido no posto médico do local e levou nove pontos na cabeça. O outro teve um ferimento no rosto.

A administração municipal da capital paulista diz que a segurança interna do edifício é responsabilidade da Guarda Civil Metropolitana. “Por volta das 20h, quando a situação se tornou mais crítica, a Polícia Militar foi acionada”, diz a nota.

Fonte: Terra
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