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PMs acusados de agredir jornalistas se apresentam à polícia

16 jul 2014 - 16h42
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Na final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha, manifestantes protestaram próximo ao Estádio do Maracanã, palco da decisão do Mundial. Na foto, o fotógrafo do Terra, Mauro Pimentel, é atingido por cacetete de um PM durante o protesto contra a realização da Copa
Na final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha, manifestantes protestaram próximo ao Estádio do Maracanã, palco da decisão do Mundial. Na foto, o fotógrafo do Terra, Mauro Pimentel, é atingido por cacetete de um PM durante o protesto contra a realização da Copa
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Os quatro policiais militares suspeitos de agredir jornalistas e manifestantes durante um protesto realizado no domingo na praça Saens Pena, na Tijuca, zona norte do Rio, se apresentaram nesta quarta-feira ao Batalhão de Grandes Eventos. 

Entre o presos está o soldado Jair Portilho Júnior, que agrediu o fotógrafo do Terra Mauro Pimentel. O profissional foi atingido com cassetete no rosto e pernas, jogado no chão e teve a máscara de gás e a lente quebradas. Enquanto era agredido, Pimentel fotografou o PM. Nesta quarta-feira, o Terra vai apresentar uma queixa formal à Corregedoria da PM.

Manifestante é agredida e leva 'cantada' de PMs no Rio:

Outro policial preso é Carlos Henrique Ferreira, apontado como agressor do cinegrafista canadense Jason Ohara. O soldado Cristiano Ximenes é suspeito de roubar a câmara do estrangeiro. Já o soldado Rogério Costa de Oliveira, segundo o comando da PM, aparece chutando duas vezes uma manifestante durante o protesto.

A PM informou ainda que abriu sindicância para apurar a denúncia de que um PM teria assediado uma manifestante. O governador Luiz Fernando Pezão disse que não compactua com a violência praticada pela PM e determinou rigor nas investigações.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) contabilizou 38 casos de prisões, agressões e detenções envolvendo 36 profissionais da comunicação durante a cobertura de manifestações no período da Copa, de 12 de junho a 13 de julho de 2014. Segundo a entidade, a maioria das violações (89%) partiu da polícia, seguindo o padrão observado desde junho do ano passado.

Fonte: Terra
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