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Polícia indicia 67 integrantes de facção criminosa em operação contra o tráfico

Empresários de Torres lideravam grupo responsável por tráfico de drogas e armas

9 set 2023 - 13h44
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Neste sábado (9), a Polícia Civil divulgou que 67 integrantes de um grupo vinculado a uma facção criminosa gaúcha foram indiciados esta semana. Este grupo era liderado por dois empresários em Torres. A operação policial que teve como alvo esses suspeitos ocorreu em 29 de agosto e estava envolvida no tráfico de armas e drogas nas regiões do Litoral Norte do Estado e Litoral Sul de Santa Catarina. Além disso, eles eram acusados de dar ordens para execuções de rivais.

Foto: Reprodução / Porto Alegre 24 horas

Para manter o monopólio na venda de entorpecentes na área, eles teriam cometido cinco assassinatos em Torres, Mampituba e Três Cachoeiras desde o final do ano passado. O total de prisões já chega a 59, sendo que 54 ocorreram no dia da ação conjunta entre as polícias dos dois estados e o Ministério Público. Durante a operação, 43 armas foram apreendidas.

O delegado Rafael Liedtke, titular da 2ª Delegacia do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc), informou que os indiciamentos são por tráfico de armas e drogas, associação ao tráfico, corrupção de menores, porte ilegal de arma, clonagem de placas veiculares e receptação de carros roubados. Os homicídios estão sob investigação do delegado Marcos Veloso, que colaborou com o Denarc nessa operação.

Entre os indiciados, estão os dois empresários líderes do grupo, dois irmãos atuantes nos setores gastronômico e imobiliário, um advogado suspeito de guardar armas para o grupo, o principal executor da quadrilha e um ex-policial militar de Porto Alegre. O ex-policial está entre os oito que ainda estão foragidos e é investigado por fornecer armas e munição aos criminosos que atuam no litoral norte gaúcho e no litoral sul catarinense.

Outra pessoa indiciada é uma mulher que é mãe de um adolescente usado para transportar camisas da Polícia Civil que eram utilizadas em execuções. Por fim, um detento da Penitenciária de Montenegro foi apontado como responsável por gerenciar o tráfico para os empresários.

A operação, chamada de "Operação Turrim" (que significa "torre" em latim), envolveu cerca de 300 policiais civis e membros do Ministério Público. Eles cumpriram 132 ordens judiciais e contaram com apoio aéreo. As ações incluíram mandados de prisão preventiva e temporária, buscas, apreensões, sequestro de veículos e bloqueio de contas bancárias. As cidades onde ocorreram as operações incluíam 14 no RS e 4 em SC. Alguns dos presos foram encontrados em apartamentos de alto padrão com carros importados na garagem.

As investigações começaram após uma ação na cela de um apenado considerado gerente do tráfico. Apesar do encerramento do inquérito com os indiciamentos, as investigações e a busca pelos foragidos continuam.

Porto Alegre 24 horas
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