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Polícia investiga como arsenal chegou às mãos de grupo do golpe do bilhete

Suspeita é que armas pertenciam a colecionador ludibriado pelo bando, com planos de vender o armamento para facções criminosas

26 set 2024 - 10h51
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Após a apreensão de um arsenal que incluía uma metralhadora israelense, dois revólveres e seis pistolas de diversos calibres, a Polícia Civil investiga como essas armas chegaram às mãos de uma quadrilha especializada no golpe do bilhete premiado. O arsenal foi encontrado com seis suspeitos, moradores de Passo Fundo, presos no último dia 19 em Porto Alegre durante uma operação conjunta das Delegacias de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Passo Fundo e Canoas.

Foto: Polícia Civil / Divulgação / Porto Alegre 24 horas

A polícia acredita que as armas, em excelente estado de conservação, pertenciam a um colecionador que teria sido vítima do golpe, no qual os itens valiosos foram trocados por um falso bilhete de loteria premiado. Delegado Gustavo Bermudez, da Draco de Canoas, afirmou que o armamento, com cerca de 30 anos de fabricação, ainda mantinha sua documentação original.

Golpe e venda das armas

A polícia também trabalha com a hipótese de que as armas poderiam ter sido roubadas ou furtadas, caso os golpistas tivessem conseguido entrar na casa da vítima. O grupo planejava vender o arsenal para facções criminosas, e o lucro da negociação poderia chegar a R$ 300 mil. A quadrilha, que já era conhecida por aplicar golpes, surpreendeu os investigadores por estar em posse de armas, já que não é comum esses criminosos lidarem com armamento.

Os suspeitos, com idades entre 25 e 34 anos, possuem antecedentes por crimes como estelionato, roubo, porte ilegal de arma, agressão, ameaça, tráfico de drogas e homicídio.

Como funciona o golpe do bilhete premiado

O golpe do bilhete, que surgiu nos anos 1930, ainda faz muitas vítimas. O esquema funciona da seguinte maneira:

  1. A vítima é abordada por um golpista que finge ser uma pessoa humilde pedindo ajuda para trocar um bilhete de loteria supostamente premiado.
  2. Outros golpistas entram na cena, simulando acreditar que o bilhete é verdadeiro, reforçando a história.
  3. Frequentemente, um comparsa é acionado, fingindo ser um "gerente da Caixa", confirmando que o bilhete está premiado.
  4. O "dono do bilhete" propõe dividir o prêmio com a vítima, em troca de um adiantamento em dinheiro como garantia.
  5. Após receber o valor, os golpistas desaparecem, deixando a vítima sem suas economias.
Porto Alegre 24 horas
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