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Polícia prende dois dos envolvidos nas mortes de jornalista, vereador e filho em Maricá

Todos os homicídios teriam sido cometidos por Rodrigo "Negão", que comandaria uma milícia na região

25 ago 2023 - 18h43
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Rodrigo Negão, Davi de Souza Esteves e Vanessa Alicate, acusados de terem participado nas quatro mortes
Rodrigo Negão, Davi de Souza Esteves e Vanessa Alicate, acusados de terem participado nas quatro mortes
Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na quinta-feira, 24, dois dos três acusados de estarem envolvidos nas mortes do jornalista Romário da Silva Barros, do vereador Ismael Breve de Martins e seu filho Thiago André Marins de Martins, e de Sidnei da Silva. Todos os homicídios ocorreram em 2019, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.

A ação foi feita com apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público. Os presos foram identificados como Rodrigo José Barbosa da Silva, executor dos homicídios, e Vanessa da Matta Andrade. Um terceiro suspeito, Davi de Souza Esteves, continua foragido - ele e Vanessa seriam coautores de dois dos crimes.

Segundo a denúncia, o homicídio do jornalista Romário da Silva Barros foi cometido por motivo torpe, em razão da notória atividade de jornalismo investigativo desempenhada pela vítima no Município de Maricá. O crime também foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, já que os denunciados Rodrigo e Davi estavam “de campana” aguardando Romário voltar de sua caminhada, momento em que a vítima foi surpreendida por disparos de arma de fogo, sem possibilidade de reação.

Ainda de acordo com o MP, o homicídio de Sidnei da Silva foi cometido por vingança em razão de uma discussão ocorrida em via pública, poucos dias antes do crime, entre a vítima e a sua ex-cunhada, esposa do acusado Rodrigo.

Já o homicídio de Thiago André Marins de Marins teria sido cometido em razão da existência de um permanente conflito familiar e financeiro entre a vítima e a sua ex-companheira, Vanessa da Matta Andrade, também conhecida como "Vanessa Alicate", apontada como mandante do crime. E Ismael Breve de Marins foi executado logo após como “queima de arquivo”, por ter presenciado o homicídio do seu filho Thiago.

Segundo o jornal O Globo, que teve acesso ao inquérito policial, Rodrigo seria conhecido como "Rodrigo Negão" e estaria no comando de uma milícia na região. O comparsa Davi de Souza é subtenente reformado da Polícia Militar e também faria parte da organização criminosa.

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Fonte: Redação Terra
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