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Polícia prepara plano de contingência para Metrô e CPTM

Após incidente na semana passada, estratégia a ser adotada em caso de tumulto está em estudo

11 fev 2014 - 17h30
(atualizado às 17h36)
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Fernando Grella Vieira e Geraldo Alckmin, durante formatura de 84 novos peritos criminais
Fernando Grella Vieira e Geraldo Alckmin, durante formatura de 84 novos peritos criminais
Foto: Vagner Magalhães / Terra

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou na tarde desta terça-feira que foi criado um grupo de trabalho para elaborar um plano de contingência e também um protocolo de atuação das polícias Civil e Militar em caso de tumulto em estações de metrô e trem. Grella esteve reunido pela manhã com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

"Concluímos pela constituição de um grupo de trabalho que envolve Polícia Militar, Polícia Técnico-Científica, Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU)." Segundo Vieira, eventos como o da semana passada, em que houve depredação de estações e trens após a paralisação da Linha Vermelha, provocada por uma falha no sistema de portas, exigem uma interlocução rápida e precisão nas informações.

"Isso é fundamental para que os setores envolvidos possam agir corretamente. O grupo de trabalho está sendo formado hoje e terá 10 dias para definir esse plano de contingência e o protocolo de atuação", disse ele.

Sobre as investigações dos incidentes da semana passada, ele disse que as imagens do tumulto estão em análise e que, por recomendação do governador, está sendo dada prioridade para o caso. "Irá auxiliar na identificação de possíveis autores desse caso. Se houve vandalismo, sabotagem e identificando as pessoas."

Ele diz que o plano de contingência se faz necessário porque os policiais não estão acostumados a intervir no local. "É imprescindível a troca de informações para saber como se movimentar, sempre protetivamente, porque há uma grande massa de pessoas. O papel principal é dos agentes do Metrô que trabalham essa rotina", disse ele.

Grella afirmou ainda que a postura da Polícia Militar não será alterada nas manifestações que estão previstas para ocorrer em São Paulo. "A nossa postura é de proteger os manifestantes, de assegurar a manifestação pacífica, tranquila. Mas também de realizar a intervenção quanto há algumas pessoas que estão ali para praticar crimes. Nesse caso, a polícia tem o dever de agir e agir com firmeza para prender essas pessoas e apresentar à delegacia policial. A polícia vai ser firme com aqueles que vierem praticar casos de vandalismo", disse

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/metro-novas-estacoes/iframe.htm" href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/metro-novas-estacoes/iframe.htm">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
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