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Polícia procura dono de carro preto que pode ter levado Vitória

O veículo, um Volkswagen Gol, passou pela estrada onde o corpo da menina foi deixado em horário compatível com o de sua morte. Polícia tenta descobrir autores do crime cometido no interior de São Paulo

28 jun 2018 - 19h12
(atualizado às 19h15)
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SOROCABA - A Polícia Civil conseguiu imagens de um carro de cor preta que pode ter sido usado para o assassinato da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, morta após sair de casa para andar de patins, em Araçariguama, interior de São Paulo. O veículo, um Volkswagen Gol, passou pela estrada onde o corpo da menina foi deixado em horário compatível com o de sua morte. A perícia identificou as letras e dois números da placa do veículo. Os dados estão sendo cruzados para se chegar ao suspeito.

De acordo com o delegado Acácio Aparecido Leite, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que participa da apuração do crime, estão sendo checadas centenas de combinações possíveis para identificar o dono do veículo. Testemunhas viram Vitória conversar com uma pessoa que estava ao volante de um carro com as mesmas características. Foram feitas perícias em três automóveis, um deles pertencente ao casal que foi apontado pelo único suspeito preso, um servente de pedreiro, como o carro de um casal que teria levado a menina para Mairinque. A polícia apurou, no entanto, que esse carro estava numa oficina mecânica no dia do crime.

Conforme Leite, a polícia deverá pedir a prisão preventiva do suspeito, pois foi o primeiro a mencionar um carro preto no cenário do crime. Ele deu vários depoimentos contraditórios, mas o delegado acredita que o homem pode estar escondendo informações. Se a preventiva for decretada pela justiça, ele ficará preso até o final das investigações.

Vitória foi morta no dia 8 de junho, mas o corpo só foi encontrado oito dias depois, numa mata, no bairro rural do Caxambu. A perícia indicou que a menina foi morta de forma violenta, por estrangulamento, no mesmo dia em que desapareceu. Ela teria tentado se defender do agressor e foi amarrada. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) oferece recompensa de até R$ 50 mil a quem der informações concretas que levem ao esclarecimento do crime.

Estadão
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