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Policiais de trânsito passam a usar câmeras nos uniformes em SP; veja como funciona

Está em fase de análise a possibilidade de os equipamentos identificarem placas de veículos roubados ou furtados

17 ago 2023 - 21h49
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Desde quarta-feira, 16, cerca de 400 policiais militares que atuam na fiscalização de trânsito de São Paulo estão usando câmeras operacionais portáteis nos uniformes. Até então, nenhum agente de segurança que atua nesse setor utilizava esse equipamento.

O programa Olho Vivo, de instalação de câmeras nos uniformes da PM, foi criado pelo governo estadual em agosto de 2020. A última entrega de câmeras corporais foi realizada em dezembro do ano passado. O contrato das câmeras vale por 30 meses, a partir de janeiro de 2022, e custa R$ 5,9 milhões por ano.

Segundo a SSP, está em fase de análise o uso de novas tecnologias e funcionalidades das câmeras corporais. "A Secretaria de Segurança Pública mantém os estudos para analisar a infraestrutura de rede móvel, bem como a avaliação de novas funções para os equipamentos, como a identificação de placas de veículos roubados ou furtados, para expansão do programa para outras regiões do Estado", afirmou a pasta.

Também chamadas de 'bodycams', as câmeras acopladas às fardas foram implementadas em São Paulo durante o governo de João Doria
Também chamadas de 'bodycams', as câmeras acopladas às fardas foram implementadas em São Paulo durante o governo de João Doria
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Operação Escudo

As câmeras corporais dos policiais militares ganharam destaque nos últimos dias diante da Operação Escudo, deflagrada pela PM no Guarujá a partir da morte de um agente da Rota. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) havia recebido até terça-feira, 15, imagens de apenas seis das 15 ocorrências que terminaram com morte durante a Operação. Até o início da terça, 16 pessoas haviam morrido em meio à operação - ocorreram duas mortes em uma das ações dos policiais. No fim do dia, a PM informou que outros dois suspeitos foram mortos.

O MP-SP montou uma força-tarefa para investigar a operação, e segundo o procurador-geral de Justiça do Estado, Mario Sarrubbo, chama atenção a pouca quantidade de imagens disponibilizadas pela PM.

Ao todo, a força-tarefa está de posse de 50 horas de gravações, oriundas de câmeras de 24 policiais. Mas nem todas elas foram úteis: das seis ocorrências com morte, em três há confirmação de confronto entre policiais e criminosos; em duas as câmeras não captaram as imagens com a qualidade que deveriam, ou estavam sem o som; e em uma das ocorrências as imagens não são relevantes para a investigação sobre as mortes.

Estadão
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