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Policial morto por atirador em Novo Hamburgo tinha filho de 45 dias; suspeito foi encontrado morto

Pai e irmão do atirador também morreram após serem baleados. Outras nove pessoas ficaram feridas, sendo seis policiais

23 out 2024 - 10h44
(atualizado às 10h57)
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O Soldado Everton Kirsch Júnior foi morto a tiros por homem em Novo Hamburgo
O Soldado Everton Kirsch Júnior foi morto a tiros por homem em Novo Hamburgo
Foto: Reprodução/Facebook

Um homem de 45 anos matou três pessoas e feriu outras nove, a tiros, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O caso aconteceu por volta das 23h desta terça-feira, e durou até a manhã desta quarta-feira, 23, quando a polícia tentava negociar com o suspeito, mas ele foi encontrado morto dentro de casa. Tudo começou após um vizinho denunciar o homem por maus-tratos contra os pais, idosos. A polícia foi recebida a tiros.

Um dos policiais que atuava na ação foi morto. Segundo informações da RBS TV, afiliada da Rede Globo, ele foi identificado como o Soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, que trabalhava na Brigada Militar (BM) desde 2018. Ele havia se tornado pai há 45 dias, e deixa a esposa.

Em nota nas redes sociais, a BM do Rio Grande do Sul, confirmou a morte e declarou luto. O agente pertencia ao 3° Batalhão de Polícia Militar, em Novo Hamburgo. "O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho, nesta triste data a Brigada Militar presta sua homenagem e apoio aos familiares, amigos e colegas", diz o comunicado.

O atirador também matou o próprio pai, de 74 anos, que foi encontrado morto dentro da casa. O irmão do suspeito, de 49 anos, também morreu após ser baleado e hospitalizado.

Entre os nove feridos, seis são policiais, um guarda municipal, pessoas que passavam na rua no momento do tiroteio, a mãe e a cunhada do atirador.

O atirador abateu dois drones da polícia que estavam sendo usados na operação. A polícia tentou negociar a rendição do atirador, mas ao entrar no imóvel, ele foi encontrado sem vida.

O Terra entrou em contato com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul e com a Secretaria de Segurança Pública, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: Redação Terra
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