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Policial penal é investigada por tráfico de drogas dentro de penitenciária feminina em Guaíba

Operação realizada pelo Ministério Público desarticula esquema de entrada de materiais ilícitos em penitenciária envolvendo policial penal

5 set 2024 - 10h55
(atualizado às 10h58)
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Uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), investigou uma policial penal de 29 anos por envolvimento com tráfico de drogas e entrada de materiais proibidos na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba (PEFG). A servidora permitia a entrada de celulares, carregadores, chips e entorpecentes na unidade.

A ação ocorreu nesta quinta-feira, 5 de setembro, e incluiu mandados de busca em Canoas, onde reside a investigada, Porto Alegre, além de uma empresa em Santa Catarina, da qual a policial é sócia. A investigação é liderada pela promotora Maristela Schneider, com apoio da Corregedoria-Geral da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE).

Esquema de negociações

A promotora informou que a policial negociava com duas detentas da Penitenciária de Guaíba, sendo uma delas líder de uma facção criminosa com uma condenação de 93 anos. As negociações envolviam o uso de WhatsApp, bilhetes e sinais corporais. Uma das transações rendeu à policial um pagamento de R$ 10 mil, além de outros pagamentos relacionados à franquia da qual é sócia em Santa Catarina.

Durante uma revista na penitenciária em agosto, a SUSEPE apreendeu celulares, chips, drogas e outros materiais na galeria onde ficava uma das detentas envolvidas com a policial. Nesse dia, a servidora não compareceu ao trabalho.

Histórico e crimes associados

A policial já possui uma condenação em primeira instância por tráfico de drogas, ocorrida antes de seu ingresso na SUSEPE. Recentemente, uma arma de uso restrito pertencente à policial foi encontrada com um integrante de facção em Chapecó, que foi baleado e morto. A arma não havia sido registrada como furtada, roubada ou perdida.

Investigação e indícios de corrupção

Após a quebra de sigilo telemático, o Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP) descobriu diversas evidências de contato ilícito da investigada com apenadas e outras pessoas ligadas ao esquema. As investigações indicam gastos elevados, como uma viagem de cruzeiro e a compra de passagens para um festival de música no Rio de Janeiro, incompatíveis com sua faixa salarial.

Os crimes apontados contra a policial incluem tráfico de drogas, corrupção ativa, favorecimento real e associação para o tráfico. O coordenador do GAECO, promotor André Dal Molin, enfatizou a importância do combate à corrupção no sistema prisional e à entrada de objetos ilícitos, como celulares e drogas. A operação contou com o apoio da Brigada Militar e da SUSEPE.

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