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Políticos e artistas vão a velório de filho de Alckmin em SP

Dilma Roussef esteve no local, onde ficou por pouco mais de 30 minutos; velório foi restrito para familiares e amigos e aconteceu no hospital Albert Eistein

3 abr 2015 - 07h54
(atualizado às 14h57)
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Thomaz deixou duas filhas, uma de dez anos e outra recém-nascida
Thomaz deixou duas filhas, uma de dez anos e outra recém-nascida
Foto: Twitter

O corpo de Thomaz Alckmin, 31 anos, filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi velado na manhã desta sexta-feira, no Hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi, na capital paulista. Thomaz foi uma das cinco vítimas da queda de um helicóptero na tarde desta quinta-feira (2). Seu corpo foi liberado pelo IML por volta das 3h da manhã e o velório teve início por volta das 4h30. A cerimônia foi fechada à imprensa, e restrita a familiares e amigos.

A presidente Dilma Rousseff chegou ao local, por volta das 12h40, acompanhada dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria da Comunicação Social, Edinho Silva. Dilma entrou no hospital por um acesso privado, ficou por cerca de 30 minutos, não falou com a imprensa e seguiu para a Brasília, sem participar do enterro previsto para às 17h.  

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Aécio Neves esteve no local para prestar solidariedade a Alckmin
Aécio Neves esteve no local para prestar solidariedade a Alckmin
Foto: Leo Franco / AgNews

O presidente do PSDB Aécio Neves também esteve na cerimônia e disse que foi prestar solidariedade ao "amigo" Geraldo Alckmin. "É algo extremamente triste, devastador", afirmou Aécio. "É um amigo que vive hoje um dos momentos mais difíceis da sua vida", completou.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o governador de São Paulo está muito abalado. "Alckmin está muito triste. É um momento de consternação", disse.

<p>Presidente do PSB, Carlos Siqueira: &quot;Alckmin est&aacute; muito triste&quot;</p>
Presidente do PSB, Carlos Siqueira: "Alckmin está muito triste"
Foto: Ana Lis Soares / Terra

O deputado federal Celso Russomano (PRB-SP) chamou de "inexplicável" o acidente e disse que Thomaz morreu feliz. "O piloto era muito bem preparado, muito experiente, tinha bastante horas de voo", disse. "Ele (Thomaz) estava muito feliz, estava no melhor momento da carreira dele. Quando a gente morre fazendo o que gosta, a gente morre feliz."

Outros políticos, artistas e empresários foram até o local, durante a manhã, se despedir e prestar condolências à família. Entre os participantes, estiveram: o senador José Serra (PSDB), o ministro das Cidades Gilberto Kassab, o secretário municipal de Educação de São Paulo Gabriel Chalita, o bispo Edir Macedo, o presidente da Fiesp Paulo Skaf, o ex-senador Eduardo Suplicy, o deputado federal Ivan Valente (PSOL), deputados estaduais, além do ator Tom Cavalcanti, o presidente do grupo Bandeirantes João Jorge Saad e o jornalista e empresário João Dória Junior.

Celso Russomano disse que Thomaz "morreu feliz", pois estava fazendo que gostava
Celso Russomano disse que Thomaz "morreu feliz", pois estava fazendo que gostava
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

Religiosos da cidade também compareceram ao hospital para confortar a família.  Ao deixar o local, padre Rosalmiro, da zona leste de São Paulo, afirmou que "Lu Alckmin é uma mulher como Maria, vivendo um sofrimento da perda do filho".

Corpo de Thomaz Alckmin deixou o hospital Albert Einstein pouco depois das 14h
Corpo de Thomaz Alckmin deixou o hospital Albert Einstein pouco depois das 14h
Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews

Por volta das 14h, o corpo de Thomaz deixou o hospital Albert Eistein para ser levado ao cemitério municipal de Pindamonhagaba (a 156 km da capital paulista), onde ocorrerá o enterro. Thomaz Alckmin deixa a mulher, Tais, duas filhas, Isabela e Julia, e os irmãos Sophia e Geraldo Alckmin Neto.

O acidente

O helicóptero caiu, por volta das 17h, em cima de uma residência em obras, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, na tarde desta quinta-feira (2). Além de Thomaz Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Golçalvez, 53 anos, o mecânio Paulo Henrique Moraes, 42 anos, ambos funcionários da Seripatri; e Erick Martinho, 36 anos, e Leandro Souza, 34 anos, mecânicos da Helipark, empresa de manutenção. As investigações serão conduzidas pela Polícia Civil e pelo Centro de Investigações e prevenção de acidentes aeronáuticos (Cenipa).

Câmera flagra queda de helicóptero que matou Thomaz Alckmin:

Segundo a empresa Seripatri, responsável pela operação do helicóptero, o piloto tinha mais de 30 anos de experiência na profissão. O acidente, informou a empresa, ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva.

O helicóptero era da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, e tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo, de acordo com a Seripatri. A aeronave estava com sua documentação e manutenção em ordem. 

Fonte: Terra
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