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Porto de Santos: caminhões trafegarão pelo acostamento a partir de domingo

22 mar 2013 - 17h59
(atualizado às 18h03)
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Após reunião coordenada pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Santos com órgãos de regulação de portos e do trânsito, como a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Ecovias (concessionária responsável pelas estradas na região do porto), Polícia Rodoviária estadual, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) do Guarujá e a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), entre outras, duas medidas emergenciais serão adotadas a partir da manhã de domingo, na tentativa de diminuir as quilométricas filas que se formam no Porto de Santos. 

De acordo com o presidente do CAP, Bechara Abdalla, a partir de 8h do domingo, uma ação “emergencial” acordada na reunião desta quinta-feira será colocada em prática em um período de 72 horas. 

Para diminuir a fila de caminhões que se formam principalmente na rodovia Cônego Domênico Rangoni, sentido Guarujá, os caminhões carregados de grãos serão separados e terão de rodar em faixa diferente dos de contêineres. Com isso, o acostamento da via será usado pelos caminhões com grãos, enquanto os que levam contênieres ficarão na primeira faixa à esquerda dessa. O tráfego de veículos será feito pela faixa mais a esquerda da via. 

Além disso, os caminhões passarão a ser obrigados a aguardar uma triagem para que se encaminhem aos terminais do porto, onde daí deixarão a carga. A intenção é fazer com que os veículos se direcionem ao terminal apenas após terem uma liberação concedida, para que tumultos não se formem por conta das filas desordenadas com caminhões ainda não autorizados. 

A medida já existe atualmente, mas passará a ser fiscalizada mais rigorosamente, já que algumas empresas vinham desrespeitando o agendamento.

“Porto não é local para se deixar caminhão, carga. Porto é feito para o transporte de produtos, não para que caminhões fiquem parados”, afirmou Bechara, que disse que o Brasil enfrenta um gargalo estrutural no setor, com falta de locais de armazenagem e pátios reguladores, entre outros problemas.

Outra medida considerada na reunião foi a construção de um novo acesso aos terminais pela avenida Santos Dumont como forma de diminuir os congestionamentos no local. “Essa situação que se formou, principalmente no Guarujá mas também em Santos, atrapalha não só o transporte de cargas, os produtores, mas principalmente os moradores da Baixada (Santista)”, afirmou o presidente do CAP. 

Outra reunião está marcada para a próxima terça-feira entre os mesmos órgãos. Eles avaliarão o êxito das ações adotadas a partir de domingo e decidirão se a operação prossegue ou precisará ser alterada. “O que se sabe é que é preciso agir, são necessárias ações proativas pra resolver agora essa situação”, disse Bechara. 

Até domingo, panfletos serão distribuídos aos usuários da via e caminhoneiros, com instruções de como serão os processos a partir da manhã de domingo. 

Gargalos demorarão a ser resolvidos

Para o presidente do CAP, as medidas são paliativas e servirão apenas para minimizar os problemas vividos atualmente. Segundo ele, medidas de médio e longo prazo são necessárias no local e em todo o Brasil, como a ampliação do número de armazéns e a melhora na estrutura ferroviária e rodoviária.

Para o Porto de Santos, obras estão sendo estudadas, como a construção de um complexo viário no acesso a Santos, entre outras.

O presidente do CAP cobrou celeridade na tomada de ações, e, mesmo com as medidas a curto prazo prestes a serem tomadas, mostrou preocupação com o início da safra do açúcar, em maio. “Mesmo que se comece agora a fazer as obras, são projetos com prazo de execução para dois, três anos”, disse. “Enquanto isso, temos de tomar ações criativas para amenizar o problema.”

Fonte: Terra
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