Prefeitura de Guarujá diz que esgoto clandestino despejado no mar causou 'surto de virose'

Os crescentes casos de virose no Guarujá, no litoral de São Paulo, possivelmente estão sendo causados pelo escoamento de esgoto clandestino. A informação foi divulgada pela Prefeitura à TV Tribuna, afiliada da Globo na Baixada. O número de turistas e moradores doentes vem aumentando desde dezembro de 2024.

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A gastroenterocolite aguda, mais conhecida como virose, é contraída pelo contato com água contaminada com bactérias fecais. A doença provoca sintomas como diarreia, vômito, náuseas, cólicas e febre. Sua duração varia de um dia a uma semana, podendo levar à desidratação leve, moderada e grave.

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A Prefeitura de Guarujá coletou amostras de água na Praia da Enseada e aguarda os resultados da análise da Sabesp, que também investiga o caso. Em nota, a companhia informou que está trabalhando em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para esclarecer a situação. A Sabesp também levantou a hipótese de que as fortes chuvas podem ter contribuído para o surto viral no litoral.

“Cabe destacar que as fortes chuvas podem sobrecarregar o sistema devido à entrada irregular de água pluvial, já que o sistema não foi projetado para essa finalidade específica

Segundo relatos de moradores, as filas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e farmácias cresceram nas últimas semanas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 1.457 atendimentos em novembro de 2024, enquanto em dezembro de 2024 o número foi de 2.064.

Nas redes sociais, a Prefeitura do Guarujá não anunciou oficialmente o 'surto viral'. Em uma publicação, eles convidam turistas a visitar suas praias, afirmando que '10 das 12 praias da cidade' são próprias para banho. Em outra postagem, eles atribuem o aumento de casos de virose ao calor, afirmando que 'o calor ajuda a proliferar a doença' e oferecem orientações, como hidratação e descanso, para que a população.

O Terra entrou em contato com a Prefeitura de Guarujá e com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para tentar uma atualização do caso e, até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para futuros posicionamentos.

 

 

 

 

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