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Prefeitura de SP homologa tombamento de duas casas modernistas

Decisão determina a preservação da Casa Pery Campos, em Santo Amaro, e da Casa Dino Zammataro, no Butantã; residências foram projetadas pelo arquiteto modernista Rodrigo Lefèvre

14 ago 2018 - 14h58
(atualizado em 15/8/2018 às 15h43)
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SÃO PAULO - A Prefeitura de São de Paulo homologou nesta terça-feira, 14, o tombamento do duas residências projetadas pelo arquiteto paulistano Rodrigo Brotero Lefèvre. A decisão prevê a preservação das características externas e parte dos elementos internos da Casa Pery Campos, em Santo Amaro, zona sul, e a Casa Dino Zammataro, no Butantã, zona oeste. Ambas foram projetadas em 1970 e têm características modernistas.

Os imóveis são de propriedade privada e foram apontados como Zonas Especiais de Preservação Cultural (Zepec) em 2004, o que deu origem ao processo de tombamento. A preservação foi decidida em março pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), período em que foram tombados ao menos 71 imóveis modernistas.

Maior parte da arquitetura da Casa Pery Campos, tombada pelo Conpresp, não pode ser vista da rua
Maior parte da arquitetura da Casa Pery Campos, tombada pelo Conpresp, não pode ser vista da rua
Foto: Reprodução/Google Street View / Estadão

A duas residências têm estrutura principal em formato de arco pré-moldado, ou abóbada. Elas integram uma série de estudos que buscavam experimentar soluções arquitetônicas que pudessem ser reproduzidas em larga escala, o que foi ressaltado durante a discussão no Conpresp. Dentre as características internadas tombadas, estão também os desníveis, a lareira e as instalações elétricas e hidráulicas - que são aparentes.

A Casa Pery Campos é uma colaboração de Lefèvre com o arquiteto Nestor Goulart dos Reis Filho. Já a Casa Dino Zammataro foi feita em parceria com os arquitetos Félix Alves de Araújo e Ronaldo Duschenes. O tombamento não prevê área envoltória.

Estadão
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