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Prefeitura de SP proíbe "mata-leão" em abordagens da GCM

De acordo com a norma, fica vedado aos agentes da Guarda Civil Metropolitana o uso de 'técnicas de estrangulamento'

10 set 2020 - 12h48
(atualizado às 13h42)
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A Prefeitura de São Paulo proibiu o uso do "mata-leão" pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Um decreto do prefeito Bruno Covas (PSDB) com a proibição de técnicas de estrangulamento foi publicado nesta quinta-feira, 10, no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

Guarda Civil Metropolitana
Guarda Civil Metropolitana
Foto: Facebook Guarda Civil Metropolitana / Estadão Conteúdo

De acordo com a norma, fica vedado aos agentes da Guarda Civil Metropolitana "o uso de técnicas de estrangulamento, restando vedada a sua aplicação com qualquer parte do corpo ou com a utilização de qualquer tipo de instrumento".

As demais técnicas que compõem o curso de capacitação fornecido pela Academia de Formação de Segurança Urbana aos agentes ficam mantidas, de acordo com o decreto.

O mata-leão já havia sido proibido pela Polícia Militar em julho. No caso da PM, a proibição da técnica ocorreu dias depois da abordagem a um jovem negro no interior de São Paulo. O vídeo que mostrava os policiais militares sufocando o jovem circulou nas redes sociais.

Morte de George Floyd provocou onda de protestos

Discussões sobre excesso policial vieram à tona em todo o mundo após a morte de George Floyd, de 46 anos, nos Estados Unidos, em maio. Na abordagem, um agente pressionou o joelho sobre o pescoço de Floyd, enquanto ele estava algemado e de bruços no chão. A morte de Floyd provocou uma onda de protestos em todo o país.

Nas imagens, divulgadas no dia 27 de maio, Floyd reclama e diz repetidamente: "Não consigo respirar", enquanto o policial que o rendeu, Derek Chauvin, continua ajoelhado sobre seu pescoço. Análises confirmaram que causa da morte foi uma parada cardiopulmonar causada por compressão do pescoço. Quatro policiais que participaram da abordagem foram presos.

Estadão
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