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Prefeitura de SP reduz frota de ônibus para 40% do efetivo

De acordo com comunicado, por causa da quarentena, número de passageiros transportados está em 23% da média diária em dias úteis

28 mar 2020 - 11h35
(atualizado às 12h05)
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A Prefeitura de São Paulo informou que, a partir da próxima segunda-feira (30), a frota de ônibus em circulação na cidade será de 40% do efetivo normal. Por causa da quarentena que teve início na última terça-feira e vai até o dia 7 de abril, com possibilidade de ser prorrogada, o número de passageiros transportados está em 23% da média diária em dias úteis.

Ônibus estacionados e fora de atividade em São Paulo 
12/05/2015
REUTERS/Nacho Doce
Ônibus estacionados e fora de atividade em São Paulo 12/05/2015 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

A medida foi tomada por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) e da São Paulo Transporte (SPTrans). De acordo com o comunicado, "a SPTrans seguirá monitorando diariamente a movimentação de passageiros e fará ajustes, se necessário, para atender a população".

Além disso, a Prefeitura reforçou o pedido para as pessoas evitarem sair de casa neste período para conter o aumento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. "A prioridade neste momento é manter o transporte disponível àqueles que prestam serviços essenciais na cidade e evitar a circulação desnecessária nas ruas da cidade", informou.

A frota de ônibus do Noturno passou de 430 para 211 e as 150 linhas do Noturno seguem em operação com invervalos maiores entre os veículos. Desde a última segunda-feira, a SPTrans já havia suspendido as cotas do Bilhete Único Estudante. Apenas os estudantes da área de saúde continuam com as gratuidades mantidas.

Na última terça-feira, a Prefeitura já havia informado que reduziria a frota de ônibus em 45%. Neste sábado, readequou a frota para apenas 40% do efetivo normal.

A quarentena em todo o Estado de São Paulo foi anunciada no último sábado pelo governador João Doria (PSDB) e passou a valer na terça-feira. Ela é válida em todos os 645 municípios paulistas. Os seguintes setores podem funcionar durante a quarentena: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, supermercados, hipermercados, mercados, padarias (mas não poderão servir alimentos no local), açougues, empresas de call center e telemarketing, postos de combustíveis, bancas de jornais, pet shops, clínicas veterinárias, empresas de transporte, táxis, serviços de transporte por aplicativo, construção civil, serviços de segurança, bancos, lotéricas, empresas de limpeza e manutenção e todas as indústrias.

Estadão
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