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Prefeitura de SP veta inclusão de novos ônibus a diesel na frota municipal

Decisão de priorizar veículos elétricos foi informada às empresas na sexta-feira e passa a valer a partir desta segunda. Objetivo é melhoria da qualidade do ar, diz a gestão Ricardo Nunes

17 out 2022 - 21h58
(atualizado em 18/10/2022 às 16h41)
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A Prefeitura de São Paulo (SP) determinou nesta segunda-feira, 17, que somente ônibus movidos a tecnologias sustentáveis poderão ser incluídos no sistema de transporte municipal. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que a medida objetiva o cumprimento da Lei de Mudanças Climáticas e vai permitir que a cidade avance na melhoria da qualidade do ar. As empresas foram comunicadas na sexta-feira, 14.

De acordo com a nota divulgada, a medida é essencial para que a cidade se alinhe às políticas públicas modernas de proteção ao meio ambiente. "A utilização de tecnologias sustentáveis irá modernizar a frota da cidade, tornando as viagens mais silenciosas, confortáveis e impactando diretamente a saúde de toda a população da região metropolitana, ao reduzir a emissão de gases poluentes", divulgou em nota a Prefeitura.

Primeiro ônibus elétrico da capital paulista foi apresentado em 2017 e conta com diversas modernidades, como ar-condicionado, entradas USB e wi-fi.
Primeiro ônibus elétrico da capital paulista foi apresentado em 2017 e conta com diversas modernidades, como ar-condicionado, entradas USB e wi-fi.
Foto: Rafael Arbex/Estadão / Estadão

Junto a isso, São Paulo espera que, de todos os veículos do transporte municipal, 20% sejam elétricos até 2024. Atualmente, a capital conta com 219 ônibus do tipo, sendo 201 trólebus e 18 movidos a bateria - modelo que melhor atende os termos da legislação citada, segundo a Prefeitura.

Com a mudança, as concessionárias do transporte público não poderão mais comprar ônibus movidos a diesel, mas sim com tecnologias que atendam o cronograma de redução de emissão de poluentes previstos na Lei 16.802/2018, que dispõe sobre o uso de fontes motrizes mais sustentáveis e menos geradoras de gases do efeito estufa no transporte coletivo.

Estadão
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