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Prefeitura implode segundo prédio do IBGE no Rio

Cerca de 250 famílias pobres que viviam no edifício, com problemas estruturais, foram cadastradas para morar nos novos imóveis

10 jun 2018 - 16h31
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Para dar lugar a um condomínio do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, a prefeitura do Rio de Janeiro implodiu neste domingo, 10, o segundo prédio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Mangueira, na zona norte da cidade. A primeira parte da demolição foi feita em 13 de maio deste ano.

Prédio do IBGE foi demolido no Rio de Janeiro 
Prédio do IBGE foi demolido no Rio de Janeiro
Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/divulgação / Estadão

Cerca de 250 famílias pobres que viviam no edifício, com problemas estruturais, foram cadastradas para morar nos novos imóveis. Enquanto aguardam, a prefeitura ofereceu aluguel social de R$ 400.

No Minha Casa, Minha Vida, a previsão é construir 320 unidades de 40 metros quadrados, compostas por sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço.

Por mais de duas décadas, o prédio do IBGE, na Rua Visconde de Niterói, estava ocupado por pessoas sem ter para onde ir. De maneira improvisada, os moradores viviam em meio a ligações clandestinas de luz e água, sem saneamento. O prédio corria risco de incêndio e de desabamento por ruína, de acordo com a Defesa Civil Municipal.

Tentativa de invasão

O imóvel serviu ao IBGE até 1997. Ali ficavam as áreas de pesquisas e de informática, deslocadas para onde funcionam até hoje, no edifício Rio Metropolitan, na Avenida Chile, no centro.

Durante a implosão, segundo a prefeitura, algumas pessoas chegaram a invadir a área de segurança e foram retiradas.

Nota da prefeitura.O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em nota, ressaltou que as famílias que moravam no local viviam em condições subumanas e que a implosão demorou por depender da transferência de responsabilidade do prédio para a prefeitura.

"Esse prédio pertencia à prefeitura e foi devolvido para o governo federal exatamente porque não se queria assumir a responsabilidade de um possível desabamento. Demorou para que eu pudesse trazer de volta e aí fazermos essa série de implosões", disse.

Crivela voltou a lembrar que outros prédios abandonados, adquiridos pela prefeitura, serão implodidos para expansão do Minha Casa, Minha Vida, no Rio. Na Mangueira, o objetivo da prefeitura é erguer duas mil unidades para a faixa mais baixa da população.

O trânsito também sofreu mudanças. Foram alteradas linhas de ônibus e o funcionamento de trens e do Metrô foi suspenso, durante o tempo da operação, por segurança.

Inicialmente prevista para às 7h, a implosão passou para às 9h30 de maneira a não atrapalhar a chegada dos vestibulandos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro aos locais de prova na região do Maracanã e do centro./ Agência Brasil

Estadão
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