Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

"Prisão foi propósito de Deus", diz jovem presa por engano durante entrevista de emprego

Lívia de Souza ficou em cárcere privado por 16 dias na Cidade da Polícia, no Jacarezinho (RJ)

23 jun 2023 - 15h40
(atualizado às 16h07)
Compartilhar
Exibir comentários

A jovem Lívia Ramos de Souza, que ficou presa 16 dias presa, considerou o tempo de cárcere como um motivo de questionamento da vida e também para se reconectar com o sagrado.

A jovem de 19 anos ficou presa por engano por 16 dias, na Cidade da Polícia, Rio de Janeiro Crédito
A jovem de 19 anos ficou presa por engano por 16 dias, na Cidade da Polícia, Rio de Janeiro Crédito
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Criada na tradição evangélica, a mulher, de 19 anos, se afastou de Deus durante a adolescência, quando se distanciou da família e passou a andar com "pessoas erradas", como relata. A jovem foi presa no dia 5 de junho, em uma operação da Polícia Civil contra a empresa onde disputava uma vaga de emprego, investigada por um esquema de golpes de consórcio. Apesar do trauma da prisão, ela analisa a experiência com otimismo.

Lívia e mais 17 funcionários da Icon Investimentos foram presos em flagrante. Ao ser levada para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, ela afirmou ter orado muito a Deus, pedindo pela própria vida, além de ter criado forças com as memórias da mãe e da avó.

"Eu pensava: 'Deus me colocou ali dentro por um propósito'. Me reconectei com ele ali, quando não tinha mais nada. Eu vivia uma vida errada, com pessoas erradas. Agora vai ser diferente, vou me controlar, ficar em casa com a minha família, focar nos estudos", disse.

A soltura de Lívia e dos demais presos foi decretada pela Justiça nesta terça-feira (20). O juiz Gustavo Gomes Kalil justificou a decisão afirmando que não havia provas o suficiente para a prisão. "Não há sequer evidência apta a corroborar o modus operandi dos estelionatos atribuídos aos indiciados e nem o dolo dos autuados associarem-se com estabilidade e permanência, com o fim de praticarem crimes", reforça o documento.

Já em casa, na companhia da mãe e da avó, revela estar empenhada por uma vaga em curso de Pedagogia, seu sonho. Antes da prisão, Lívia trabalhava como Jovem Aprendiz em uma escola municipal, onde ajudava atendendo os pais, entregando históricos, cuidando de crianças e auxiliando na limpeza das salas.

Perfil Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade