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Procurador de Justiça é suspeito de furar farol vermelho, atingir motociclista e fugir em SP; veja vídeo

Ministério Público de SP informou que, por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, será instaurado um procedimento para apurar o caso

22 ago 2024 - 18h20
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Procurador de Justiça é suspeito de furar farol vermelho, atingir motociclista e fugir em SP
Procurador de Justiça é suspeito de furar farol vermelho, atingir motociclista e fugir em SP
Foto: Reprodução

O procurador de Justiça Carlos Alberto Freitas, de 61 anos, é suspeito de passar no farol vermelho, atingir um motociclista de 28 anos e deixar o local sem prestar socorro. O acidente ocorreu nesta quarta-feira, 21, no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. O caso é investigado pela Polícia Civil. 

Imagens de câmeras de monitoramento registraram o momento do acidente e mostram quando o  motociclista cai no chão. Com a batida, a moto da vítima fica presa no veículo do procurador e é arrastada pelo automóvel do suspeito. 

Segundo a Secretaria de Seguranção Pública (SSP), policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de briga em um condomínio durante a noite. Um grupo de motociclistas tentou invadir o local e agredir o promotor após uma testemunha ver o acidente e segui-lo até o condomínio, onde ocorreu o tumulto.

A Polícia Militar conteve a situação e os envolvidos foram conduzidos à delegacia, onde prestaram depoimento e foram liberados. O motociclista não foi ouvido pois permaneceu sob cuidados médicos.

"Os envolvidos foram orientados quanto ao prazo decadencial para representação criminal. A apuração de eventual delito por parte do promotor ficará a cargo da Procuradoria Geral de Justiça", informou a SSP. O caso foi registrado como colisão, lesão corporal, dano e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor no 30° DP (Tatuapé).

Em nota, o Ministério Público de São Paulo informou ao Terra que, por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, será instaurado um procedimento com o objetivo de apurar os fatos envolvendo o procurador. "Com a oitiva de testemunhas e coleta de imagens, a instituição esclarecerá as circunstâncias da ocorrência", acrescentou. 

Fonte: Redação Terra
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