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Professores do PR encerram greve após 44 dias de paralisação

Maioria dos professores aceitou a proposta de reajuste de 3,45% parcelados em três vezes feita pelo governador Beto Richa

9 jun 2015 - 13h42
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Protesto de professores teve batalha campal em Curitiba
Protesto de professores teve batalha campal em Curitiba
Foto: Agência Paraná

Depois de 44 dias de paralisação na segunda greve da categoria no ano, os professores da rede estadual do Paraná decidiram, em assembléia realizada nesta terça-feira no estádio da Vila Capanema, em Curitiba, encerrar a greve e retomar as aulas já a partir de quarta-feira. Por maioria, os cerca de 10 mil presentes decidiram aceitar a proposta de reajuste salarial feita pelo governo do Estado, após negociação intermediada por deputados estaduais.

Após rejeitarem a proposta final do governador Beto Richa de reajuste de 3,45% parcelados em três vezes, os professores decidiram por aceitar a proposta intermediada pela Assembleia Legislativa, que, além dos 3,45% (referentes à inflação de maio a dezembro de 2014) em parcela única, garante à categoria a reposição total das perdas de 2015 em janeiro de 2016 e o pagamento da inflação de 2016 em janeiro de 2017. O compromisso chegou a ser registrado em cartório pelo governador.

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Após a votação, o presidente da APP-Sindicato, Hermes Silva Leão, deu uma entrevista coletiva onde reforçou a decisão da categoria de encerramento da greve. “A maioria decidiu pelo final desta greve. Foi um debate amplo. Temos a compreensão que foi um movimento vitorioso e nós vamos continuar uma luta intensa, em cada local de trabalho, com pais, mães, estudantes e com a sociedade”, declarou. “Retornamos as salas de aula e aos locais de trabalho já amanhã. Sobre o calendário de reposição, já temos um compromisso de uma mesa de debate com o governo na sequência, pois precisamos olhar todas as possibilidades da forma mais adequada que organize tanto para professores e funcionários, como garanta o direito de cada estudante”, acrescentou.

Deflagrada no dia 25 de abril, a segunda greve dos professores (que também pararam em fevereiro) foi marcada pelo massacre sofrido pela categoria no dia 29 de abril, quando cerca de 30 mil professores e simpatizantes que protestavam em frente à Assembleia Legislativa contra a aprovação de um projeto que alterava o sistema de previdência estadual foram atacados por bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha pela Polícia Militar, durante cerca de uma hora e meia, até serem dispersados, numa ação que deixou mais de 200 feridos e culminou na demissão do então secretário de Segurança Pública, Fernando Fra

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ncischini. 

Fonte: Terra
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