O protesto que tomou as ruas de Porto Alegre, na noite de terça-feira, começou de forma pacífica em frente a prefeitura da cidade. Os manifestantes, que haviam começado a mobilização por volta das 18h, seguiram pelas principais ruas do Centro da cidade, recebendo muito apoio da população nas janelas, e até de quem ficou impedido de voltar para casa nas paradas de ônibus.
Quando os manifestantes chegaram a avenida João Pessoa, começaram as divergências entre os próprios manifestantes. Alguns derrubavam as lixeiras, enquanto que outros vaiavam, desviravam as lixeiras e juntavam o lixo espalhado nas ruas.
Mais em frente, na esquina da avenida Ipiranga com a Azenha, a coisa fugiu do controle quando vândalos apedrejaram, saquearam e depredaram uma concessionária de motos, gerando muita confusão dentro do próprio movimento.
Os manifestantes decidiram seguir pela avenida Ipiranga, em direção ao prédio do jornal Zero Hora, e foi nesse momento que entrou em ação a tropa de choque da Brigada Militar (PM local) com tiros de balas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. No entanto, a linha de frente dos manifestantes não cedeu, o que fez com que a polícia seguisse avançando, o que dispersou os manifestantes.
Com a ação da polícia, os manifestantes voltaram a se reagrupar na avenida Azenha, e começaram os atos de vandalismo mais sério, com o incêndio de lixeiras e de um ônibus.
Cerca de 5 mil pessoas se reuniram no início da noite desta segunda-feira em frente à Prefeitura de Porto Alegre, no centro da cidade, dando continuidade aos protestos iniciados por conta do aumento da passagem de ônibus
Foto: Itamar Aguiar / Futura Press
Os manifestantes expressam apoio ao movimento iniciado em São Paulo há mais de uma semana
Foto: Ana Ávila / Terra
A previsão é que as 5 mil pessoas sigam até a Praça da Matriz, também no centro da cidade, onde fica o Palácio Piratini
Foto: Daniel Favero / Terra
A Guarda Municipal fez um cordão de isolamento em frente ao prédio da Prefeitura e apenas observava a manifestação
Foto: Daniel Favero / Terra
Os cartazes e faixas são diversos, desde protestos contra os gastos públicos com a Copa das Confederações até pedidos de revolução
Foto: Daniel Favero / Terra
A previsão é que as 5 mil pessoas sigam até a Praça da Matriz, também no centro da cidade, onde fica o Palácio Piratini, sede do governo do Estado, e a Assembleia Legislativa
Foto: Mariana Bittencourt / Terra
A Brigada Militar acompanha a manifestação
Foto: Itamar Aguiar / Futura Press
Milhares caminham pelas ruas de Porto Alegre
Foto: Daniel Favero / Terra
Pedido de paz e gritos de 'sem violência' durante o protesto
Foto: Daniel Favero / Terra
No caminho da marcha, porto-alegretenses exibem panos brancos nas janelas em apoio aos manifestantes
Foto: Daniel Favero / Terra
Porta de agência bancária foi pichada
Foto: Daniel Favero / Terra
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Foto: Daniel Favero / Terra
Manifestantes tentam impedir que lixeiras sejam depredadas
Foto: Daniel Favero / Terra
Concessionária de motocicletas é depredada pouco antes do início dos conflitos
Foto: Daniel Favero / Terra
Polícia começa a atirar gás e bombas de efeito moral contra manifestantes
Foto: Daniel Favero / Terra
Manifestantes se recusam a recusar apesar do avanço da polícia
Foto: Daniel Favero / Terra
A avenida Ipiranga virou uma praça de guerra durante a noite
Foto: Daniel Favero / Terra
Tropa de choque se alinha para dispersar os manifestantes
Foto: Daniel Favero / Terra
Balas de borracha usadas pela polícia para dispersar o protesto
Foto: Daniel Favero / Terra
Alguns manifestantes usaram máscaras inspiradas no filme 'V de Vingança'
Foto: Aline Spassini / vc repórter
Como no restante do País, partidos políticos fizeram parte dos protestos
Foto: Aline Spassini / vc repórter
Principal motivo da manifestação iniciada em São Paulo não foi esquecido
Foto: Aline Spassini / vc repórter
O ato serviu também para mostrar descontentamento em relação aos rumos do País
Foto: Aline Spassini / vc repórter
Cartazes com frases de líderes revolucionários se tornaram comuns nas ruas da capital gaúcha