O protesto contra a terceirização que começou na Universidade de São Paulo (USP) e seguiu para a rodovia Raposo Tavares terminou em confronto entre a polícia e os manifestantes. Saindo da USP, a manifestação seguiu para a rodovia Raposo Tavares, que foi bloqueada no sentido São Paulo.
Após os manifestantes atearem fogo em alguns objetos para interditar a rodovia, a polícia interviu com bombas de efeito moral para liberar a região. O confronto ocorreu no cruzamento da rua Sapetuba com a rua Camargo.
Um homem foi preso durante o confronto. De acordo com Marcelo Pablito, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), o rapaz detido se chama Carlos Alberto dos Santos Camargo, 27 anos, e é estudante de Ciências Sociais. Ele foi encaminhado para o Pronto-Socorro Bandeirantes e de lá será levado para o 34º DP.
Já o estudante de Artes Cênicas da USP Franciel de Souza, 22 anos, tomou um tiro de bala de borracha no cruzamento da Raposo Tavares com a rua Sapetuba,
O repórter fotográfico do jornal Folha de S. Paulo, Danilo Verpa, afirma que também foi agredido por um policial. Segundo o jornalista, ele acompanhava a manifestação quando policiais pediram para que todos se afastassem na altura da rua Sapetuba. Quando ele deixava o local, acabou levando um golpe de cassetete nas pernas
"Eles [policiais] estavam muito nervosos; pedi calma, disse que era da imprensa e disse que estava trabalhando. O PM me disse que também estava trabalhando", falou o fotógrafo.
Durante a ação, a Polícia Militar ainda apreendeu o caminhão de som utilizado pelos manifestantes. Segundo relatos, a chave foi levada embora e um dos vidros do veículo foi quebrado.
Polícia usa spray de pimenta contra manifestantes em SP: