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Psol entra na Justiça contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo

30 mai 2013 - 08h56
(atualizado às 09h02)
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O diretório municipal do Psol em São Paulo anunciou que protocolou nesta quarta-feira uma denúncia ao Ministério Público estadual requerendo a revogação imediata do aumento das passagens de ônibus da cidade prevista para o próximo dia 2 de junho.  De acordo com o partido, a medida só foi tomada após tentativas de demover a prefeitura da capital de realizar o aumento da tarifa municipal, que passa de R$ 3 para R$ 3,20.

“Tal aumento, pelo qual está condicionado – também de forma injustificável – o aumento das tarifas do metrô e dos trens da CPTM é uma afronta aos usuários e aos trabalhadores do transporte público da cidade que convivem diariamente com um serviço extremamente precarizado, de péssima qualidade, com superlotação diária, acidentes constantes, baixíssima velocidade nos horários de pico com trabalhadores vivendo no sufoco, em quantidade insuficiente e mal remunerados”, diz a nota do Psol.

O partido acusa a prefeitura de favorecimento às concessionárias de ônibus que prestam serviço para a cidade. A expectativa do Psol é conseguir uma mudança na decisão da prefeitura, assim como aconteceu em Porto Alegre e em Teresina. A direção do partido marcou um protesto para o dia 6 de junho, em frente ao Teatro Municipal. 

Reajuste programado

As tarifas de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passarão a custar R$ 3,20 a partir do dia 2 de junho. A tarifa atual, de R$ 3, vigora desde janeiro de 2011. Segundo a prefeitura, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40. "O reajuste abaixo da inflação é um esforço da prefeitura para não onerar em excesso os passageiros", diz a prefeitura em nota, que prevê o pagamento de R$ 1,25 bilhão em subsídios ao sistema de ônibus em 2013.

Em nota, o Metrô informou que o reajuste é menor do que a inflação no período de janeiro de 2012 a maio de 2013, que foi de 7,2%, de acordo com o IPC/Fipe. "Ao comprar uma passagem no Metrô, o passageiro tem acesso aos 74,3 quilômetros da malha metroviária e aos 260 quilômetros da rede ferroviária da CPTM", disse a empresa em nota.

Fonte: Terra
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