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Qual secretaria vai mudar para o Palácio dos Campos Elísios, hoje ocupado pelo Museu das Favelas?

Transferência de órgãos da administração estadual vai começar pela pasta da Justiça e Cidadania

26 ago 2024 - 19h33
(atualizado em 27/8/2024 às 01h47)
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A transferência de vários órgãos da administração estadual para os Campos Elísios, na região central de São Paulo, começa a sair do papel no mês que vem. A Secretaria de Justiça e Cidadania, que hoje se localiza na região da Sé, vai ser levada para o Palácio dos Campos Elísios, hoje ocupado pelo Museu das Favelas.

A mudança deve ocorrer no final de setembro, ainda sem data precisa, de acordo com Guilherme Afif Domingos, secretário Estadual de Projetos Estratégicos. "É uma mudança simbólica da secretaria mais antiga e que estará na vanguarda da ocupação do centro", afirmou o secretário nesta segunda-feira, 26.

As construções terão a fachada ativa, com o térreo compartilhado por comércios e serviços, para tentar movimentar o centro após o final do expediente de trabalho. O projeto também deve prever a transferência do Terminal Princesa Isabel para um endereço ainda não divulgado.

O plano é de médio prazo, não é para já. O cronograma abrange várias etapas até o processo licitatório em 2025. As obras devem começar ainda no ano que vem.

Tarcísio terá dois gabinetes. O Palácio dos Bandeirantes será mantido como residência oficial do governador e sede do acervo artístico-cultural. Algumas secretarias mais próximas do governador, como Comunicação, Casa Militar e Casa Civil, permanecem no Morumbi. O governador também vai despachar também no Palácio Campos Elísios, que vai ganhar um prédio anexo.

Desafios na área da habitação

A promessa de revitalizar os Campos Elísios enfrenta desafios na área da habitação. De acordo com o Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (LabCidade), o projeto pressupõe demolir edifícios em ao menos cinco quadras, ocupadas atualmente por cerca de 800 pessoas, segundo os dados do Censo populacional do IBGE de 2022. Basicamente, são as quadras do entorno do parque Princesa Isabel, que será a principal referência da esplanada.

Na semana passada, diversos movimentos protestaram contra o risco de desapropriações. De acordo com a União dos Movimentos de Moradia (UMM), o governo pretende retirar as famílias que vivem nas ocupações do centro, principalmente nas ruas Guaianases, Duque de Caxias, Moinho e não apresentou uma alternativa para famílias de baixa renda.

O governo, por sua vez, afirma que serão construídos 230 imóveis ao custo de R$ 500 milhões em indenizações ou projetos habitacionais. A proposta também prevê a construção de habitações de médio padrão e de interesse social no entorno do complexo administrativo. O projeto global de requalificação da área central prevê a construção de 6.136 moradias, sendo 5.046 novas construções e 1.089 unidades que passarão por retrofit.

Estadão
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