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Quem eram os jovens que morreram após cabeça d'água atingir cachoeira no Paraná?

Uma mulher, mãe de uma das vítimas que morreram, continua desaparecida

19 mar 2024 - 13h33
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Três adolescentes, de 15, 16 e 17 anos, morreram na tarde do último domingo (17) após uma cabeça d'água atingir uma cachoeira em que eles estavam. O caso aconteceu no município de Paranavaí, noroeste do Paraná. A mãe de uma das vítimas segue desaparecida desde o ocorrido. 

Letícia Silva, de 15 anos, Kauane Duarte, 16 anos, Pedro Henrique, de 17 anos
Letícia Silva, de 15 anos, Kauane Duarte, 16 anos, Pedro Henrique, de 17 anos
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

A cabeça d'água consiste no aumento repentino do volume de um rio ou ribeirão provocado por fortes chuvas. Um grupo de sete pessoas em excursão foi atingido quando estava no local conhecido como Toca do Rato, no ribeirão Paranavaí, dentro da cidade. Três conseguiram deixar a água.

Pedro Henrique, de 17 anos, Letícia Silva, de 15 anos e Kauane Duarte, de 16 anos, foram vítimas da cabeça d'água. Segundo o Corpo de Bombeiros, as buscas por Maria Gessé, de 43 anos, mãe de Kauane, serão retomadas nesta terça-feira (19), mesma data em que serão sepultados os corpos dos jovens.

De acordo com a corporação, quando a cabeça d'água atingiu o grupo, todos foram arrastados pela correnteza. O Sistema Meteorológico do Paraná aponta que na hora da enxurrada choveu cerca de 53 milímetros na cabeceira do rio. Conforme relatos, as vítimas tentaram se segurar em cipós. 

Os jovens eram naturais de Paranavaí. Eles se reuniram para se refrescar e fazer registros fotográficos para um evento da igreja que frequentavam. Letícia estava no 2° ano do ensino médio, e Kauane no 3° ano. Elas estudavam no Colégio Estadual Silvio Vidal. Pedro Henrique cursava o 3º ano do ensino médio no Colégio Estadual Leonel Franca.

Um dos principais indícios de que uma cabeça d'água pode ocorrer é o aumento de galhos e folhas na correnteza, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Além disso, a cor da água fica mais escura. Diante destes sinais, é fundamental ir para um ponto seguro em terra.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

Perfil Brasil
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