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Réveillon em Copacabana tem menos público e 3 esfaqueados

Celebração carioca teve 16 minutos de queima de fogos e música difundida por alto-falantes

1 jan 2022 - 01h56
(atualizado às 09h13)
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O réveillon mais tradicional do Brasil, nas areias da praia de Copacabana, na zona sul do Rio, reuniu muito menos gente do que em anos anteriores devido a pandemia de covid-19. Até a publicação desta reportagem não havia estimativa oficial de público, mas foi visível a diferença de público - quem quis ir até a areia poucos minutos antes da meia-noite do dia 31 conseguia se deslocar sem qualquer dificuldade, bem diferente de anos anteriores à pandemia.

Queima de fogos em Copacabana durou 16 minutos e celebrou a chegada de 2022
Queima de fogos em Copacabana durou 16 minutos e celebrou a chegada de 2022
Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Neste ano não houve shows musicais - a partir das 20h o DJ MAM comandou uma trilha sonora difundida por alto-falantes instalados na areia, mas o ritmo foi relaxante até a meia-noite. Depois houve o espetáculo de fogos de artifício, que se estendeu por 16 minutos, e a trilha sonora retornou mais animada -- a primeira canção executada em 2022 foi o pagode Tá Escrito, do grupo Revelação ("Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé / Manda essa tristeza embora / Basta acreditar que um novo dia vai raiar / Sua hora vai chegar").

Mas também não faltaram ocorrências policiais: pelo menos três pessoas foram esfaqueadas durante o evento, segundo a secretaria municipal de Saúde. O primeiro caso ocorreu por volta das 23h do dia 31, e até a publicação desta reportagem só se sabia que a vítima é um homem jovem - não haviam sido divulgadas as circunstâncias do episódio.

Outro homem foi esfaqueado ao reagir a um assalto, também antes da meia- noite. Um assaltante pegou o celular da mãe dele, mas o rapaz percebeu e tentou imobilizar o ladrão. Ao se aproximar dele, foi atingido no ombro esquerdo com uma faca. O ladrão entregou a um comparsa o celular furtado e conseguiu fugir. A vítima foi atendida no posto médico instalado pela secretaria de Saúde na própria praia de Copacabana e liberado em seguida, porque não sofreu corte profundo.

O terceiro caso foi de um homem vítima de um arrastão, já nos primeiros minutos de 2022, durante a queima de fogos. Ele foi esfaqueado por um dos participantes do arrastão. Um homem foi preso sob acusação de participar do arrastão - a princípio, não seria o autor do esfaqueamento.

Bem antes dos fogos, até as 20h30, a Guarda Municipal já havia detido 10 acusados de praticar furtos e roubos na orla - a maioria deles é menor de idade e tentou furtar carteiras ou aparelhos de telefone celular, segundo a instituição.

Estadão
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