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Rio adia demolição do elevado da Perimetral para dia 26

17 jul 2014 - 22h08
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<p>Trecho do Elevado da Perimetral foi implodido na manhã de domingo de Páscoa no Rio de Janeiro</p>
Trecho do Elevado da Perimetral foi implodido na manhã de domingo de Páscoa no Rio de Janeiro
Foto: Ricardo Cassiano/Prefeitura do Rio / Divulgação

A prefeitura do Rio de Janeiro adiou para as 8h do próximo dia 26 de julho a interdição da avenida Rodrigues Alves, na região portuária, para possibilitar a demolição do último trecho do elevado da Perimetral. A medida tem como objetivo dar mais tempo para que a população entenda as mudanças que ocorrerão no trânsito do local. Com a demolição do que resta da Perimetral, será bloqueado ao tráfego, até o segundo semestre de 2015, o única trecho ainda aberto da Rodrigues Alves, entre a rodoviária Novo Rio e a avenida Professor Pereira Reis.

No início da semana, a prefeitura havia anunciado que a interdição ocorreria no próximo sábado. No entanto, apenas a rua Pedro Ernesto, na Gamboa, será fechada no sábado para dar continuidade às obras de infraestrutura e implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT). As alterações devem causar transtornos para quem segue em direção ao centro da cidade, que já vem sofrendo com mudanças ao longo das obras de revitalização da região portuária.

De acordo com o diretor de Operações da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), Joaquim Diniz, apenas os ônibus intermunicipais e interestaduais que se destinam à rodoviária Novo Rio poderão circular em um trecho curto, no início da avenida Rodrigues Alves. “São interdições de grande impacto. A gente prevê congestionamentos a partir já do sábado, mas principalmente na segunda-feira, primeiro dia útil após a interdição. A primeira semana sempre é crítica, mas nunca se espera que com uma semana o trânsito volte à normalidade. Nós vamos ter uma redução significativa da oferta do sistema viário. Os problemas vão perdurar”, disse Diniz.

A interdição total da avenida Rodrigues Alves viabilizará a implantação de novas redes de água, saneamento, drenagem, energia, gás natural, telecomunicações e iluminação pública na região. A mudança também afetará os itinerários de várias linhas de ônibus, e agentes da CET-Rio farão a orientação de passageiros, indicando os novos pontos e novos trajetos.

Segundo o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, Alberto Gomes Silva, ao contrário dos outros dois trechos do elevado da Perimetral que foram implodidos, o trabalho de demolição da última parte será manual. “A demolição será feita pelo que chamamos de rompedores e outros tipos de máquinas”, explicou.

Tombadas pela prefeitura do Rio desde 2000, as três pilastras da perimetral, pintadas de verde e amarelo com versos e frases do profeta Gentileza, permanecerão na avenida Rodrigues Alves, mesmo com a revitalização. “Uma preocupação que muitas pessoas têm manifestado em relação às obras do profeta Gentileza é com os pilares. Mas eles não serão afetados pela demolição. O último vão do elevado a ser demolido chega ao pilar onde está a obra, mas não mexeremos nele”, explicou Alberto Gomes.

Agência Brasil Agência Brasil
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