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Rio: Justiça começa a ouvir envolvidos na queda do Edifício Liberdade

22 out 2013 - 18h07
(atualizado às 18h19)
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Prédio que desabaram ficavam ao lado do Theatro Municipal
Prédio que desabaram ficavam ao lado do Theatro Municipal
Foto: Arte Terra

A Justiça começou a ouvir nesta terça-feira as testemunhas de acusação e de defesa referentes ao caso do desabamento do Edifício Liberdade, ocorrido no dia 25 de janeiro de 2012, no centro do Rio. A audiência começou por volta das 14h30, na 31ª Vara Criminal, conduzida pelo juiz Roberto Câmara Lacé Brandão.

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Por dentro dos prédios que desabaram

Num primeiro momento, estão sendo ouvidas 11 testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público, que sustenta a tese de uma obra no nono andar, da empresa T.O. Tecnologia, ter causado o desabamento. Após os depoimentos de acusação, serão ouvidas 22 testemunhas de defesa. 

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/desabamentos/iframe.htm" href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/desabamentos/iframe.htm">veja o infográfico</a>

Os advogados do proprietário da T.O. Tecnologia tentam provar que o Edifício Liberdade tinha outros vícios estruturais que poderiam ter causado o desabamento. A queda do prédio, que tinha 20 andares, provocou o desmoronamento de mais dois edifícios vizinhos. O acidente resultou na morte de 22 pessoas.

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Os desabamentos 

Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro de 2012. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 22 pessoas morreram.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. Na época, o especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio.

Na época da tragédia, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente. 

Agência Brasil Agência Brasil
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