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RJ: estado descarta racionamento para os próximos seis meses

Apesar disso, o governador Pezão reforçou a necessidade do uso racional da água, desconsiderando o aumento da tarifa

24 jan 2015 - 08h21
(atualizado às 08h22)
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<p>Rio de Janeiro não terá racionamento nos próximos meses, afirmou governador</p>
Rio de Janeiro não terá racionamento nos próximos meses, afirmou governador
Foto: Eco Desenvolvimento

Apesar de o Reservatório Paraibuna, o maior dos quatro que abastecem o estado do Rio de Janeiro, ter atingido o volume morto nos últimos dias, o estado do Rio de Janeiro não terá de adotar o racionamento de água nos próximos seis meses.

Segundo um comunicado do governo estadual, a situação atual do reservatório não vai alterar as operações já em vigor para minimizar a crise hídrica na Região Sudeste. Uma economia de 400 milhões de metros cúbicos de água já foi obtida, desde o início das medidas, em abril do ano passado – o equivalente a 170 estádios do Maracanã cheios d’água.

Nos últimos nove meses, foram feitas adaptações na captação de água de municípios situados ao longo do Rio Paraíba do Sul. Além disso, a Cedae promoveu mudanças na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu. As Indústrias também fizeram adequações. Todas essas medidas permitiram economia de água nos reservatórios.

Porém, o governador Luiz Fernando Pezão e o secretário do Ambiente, André Corrêa, reforçaram, nesta sexta-feira, a necessidade de se fazer uso racional da água. “Estamos enfrentando a maior seca dos últimos 84 anos. Faço um apelo para que a população economize e faça uso inteligente da água. Acredito que conseguiremos atravessar o ano com os volumes acumulados nos reservatórios”, disse Pezão.

O governador descartou reajuste na tarifa de água. “Não há nenhum aumento previsto. Essa medida não é necessária e não será tomada. Vamos, sim, promover campanhas para que os moradores do estado evitem o desperdício”, afirmou.  

O secretário André Corrêa reforçou o discurso do governador, informando que a prioridade do estado é fornecer água para consumo humano. “Não está previsto racionamento, por enquanto. O que estamos pedindo à população é uma mudança de hábitos. Não dá, por exemplo, para se lavar carros e calçadas com mangueira. Algumas indústrias localizadas no Norte Fluminense podem sofrer algum tipo de racionamento”, completou o secretário.

O Paraibuna fica localizado no estado de São Paulo e fornece água para cerca de 12 milhões de moradores fluminenses. O volume morto é um reservatório que concentra uma reserva técnica de água.

Fonte: Terra
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